Notícia
Bloco quer usar orçamento suplementar para negociar baixa de rendas com o Governo
O Bloco de Esquerda quer usar o orçamento suplementar, que o Governo vai negociar no Parlamento, para avançar com medidas estruturais, como a passagem para o arrendamento habitacional de casas que estão no alojamento local e não têm clientes.
28 de Maio de 2020 às 09:39
As casas que estão no alojamento local e que agora estão vazias porque não há turistas, deverão ser colocadas no mercado de arrendamento de longa duração "com preços compagináveis com os salários que são pagos em Portugal", tornando-se assim "estrutural" a resposta de emergência para este sector, defende Catarina Martins, do Bloco de Esquerda.
Numa entrevista ao Público e à Rádio Renascença, publicada esta quinta-feira, a coordenadora do Bloco de Esquerda fala sobre o orçamento suplementar que aí vem e das medidas que o seu partido está a negociar com o Governo.
Na área do trabalho, Catarina Martins entende que um corte de um terço do salário para quem está em lay off é muito difícil e defende subsídios diretos às pequenas e microempresas com a condição de manterem o emprego e os salários, incluindo prorrogação de contratos a prazo e manutenção dos trabalhadores intermediários.
A líder do Bloco diz que o Governo está recetivo a isso e, de resto, António Costa já veio confirmar ontem que admite estender o lay-off além de junho e que as regras serão desenhadas de forma a atenuar, progressivamente, os cortes nos salários dos trabalhadores.
O Bloco diz que está a avaliar ainda que posição tomará em relação ao orçamento suplementar, mas Catarina Martins deixa o aviso: "a resposta à crise não pode significar um recuo do que se fez nos últimos anos, não pode significar cortes nem nos rendimentos nem nos direitos. Vai ser preciso um novo patamar de medidas sociais e económicas para suportar o país."
Numa entrevista ao Público e à Rádio Renascença, publicada esta quinta-feira, a coordenadora do Bloco de Esquerda fala sobre o orçamento suplementar que aí vem e das medidas que o seu partido está a negociar com o Governo.
A líder do Bloco diz que o Governo está recetivo a isso e, de resto, António Costa já veio confirmar ontem que admite estender o lay-off além de junho e que as regras serão desenhadas de forma a atenuar, progressivamente, os cortes nos salários dos trabalhadores.
O Bloco diz que está a avaliar ainda que posição tomará em relação ao orçamento suplementar, mas Catarina Martins deixa o aviso: "a resposta à crise não pode significar um recuo do que se fez nos últimos anos, não pode significar cortes nem nos rendimentos nem nos direitos. Vai ser preciso um novo patamar de medidas sociais e económicas para suportar o país."