Notícia
Alemanha cria fundo de 500 mil milhões para apoiar empresas e admite comprar ações
A Chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou um mega pacote extraordinário de apoio às empresas, para tentar fazer face ao impacto que o coronavírus está a ter na economia local. Compra de ações corporativas por parte do Governo está em cima da mesa.
A Alemanha vai criar um fundo de 500 mil milhões de euros para garantir injeções de capital e empréstimos às empresas germânicas, numa altura em que é provável que o país avance para um "lockdown" total a partir da próxima segunda-feira, para travar o contágio de coronavírus no país, segundo a Chanceler Angela Merkel.
Mas pode não ficar por aqui. Para além desta mega "almofada" para as empresas do país, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, pôs a hipótese de o Governo ir ainda mais longe e começar a comprar ações das cotadas germânicas, de forma a evitar que entrem em colapso durante este período.
"Usámos uma ferramenta semelhante em 2008 e 2009, embora tenha estado mais focado no setor bancário", disse Scholz à rádio alemã Deutschlandfunk rádio, nesta sexta-feira.
O ministro das Finanças acrescentou que "pode acontecer que uma empresa de repente tenha um escassez de liquidez, e estamos a tentar resolver isso com nosso programa de injeção de capital. Mas, em algum momento, será necessária liquidez e estamos prontos novamente para dar estabilidade nos mercados financeiros".
Esta foi uma solução posta em cima da mesa também pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou que o Estado norte-americano poderá vir a ponderar entrar no capital de empresas, que obtenham ajudas públicas, devido ao impacto que o novo coronavírus está a ter na sua atividade.
Numa altura em que o número de casos infetados com covid-19 no país aumentou para 16.626, causando 44 mortes, o Governo está a considerar declarar um estado de emergência a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de março, para impedir que as pessoas continuem a sair à rua com a mesma frequência, e para permitir que o programa de empréstimos públicos ilimitados entre em vigor.
Helge Braun, chefe da Chancelaria e ministro federal de Assuntos Especiais no governo de coligação de Angela Merkel, disse que o Governo ia "monitorizar o comportamento dos cidadãos neste fim de semana", adiantando que sábado seria um dia decisivo para perceber se se avança com o estado de emergência ou não.
O recolher obrigatório seria um "enorme fardo" e o Governo quer evitá-lo, mas "podemos não ter escolha, caso as pessoas continuem a reunir-se em grupos volumosos", acrescentou Braun.
Mas pode não ficar por aqui. Para além desta mega "almofada" para as empresas do país, o ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, pôs a hipótese de o Governo ir ainda mais longe e começar a comprar ações das cotadas germânicas, de forma a evitar que entrem em colapso durante este período.
O ministro das Finanças acrescentou que "pode acontecer que uma empresa de repente tenha um escassez de liquidez, e estamos a tentar resolver isso com nosso programa de injeção de capital. Mas, em algum momento, será necessária liquidez e estamos prontos novamente para dar estabilidade nos mercados financeiros".
Esta foi uma solução posta em cima da mesa também pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou que o Estado norte-americano poderá vir a ponderar entrar no capital de empresas, que obtenham ajudas públicas, devido ao impacto que o novo coronavírus está a ter na sua atividade.
Numa altura em que o número de casos infetados com covid-19 no país aumentou para 16.626, causando 44 mortes, o Governo está a considerar declarar um estado de emergência a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de março, para impedir que as pessoas continuem a sair à rua com a mesma frequência, e para permitir que o programa de empréstimos públicos ilimitados entre em vigor.
Helge Braun, chefe da Chancelaria e ministro federal de Assuntos Especiais no governo de coligação de Angela Merkel, disse que o Governo ia "monitorizar o comportamento dos cidadãos neste fim de semana", adiantando que sábado seria um dia decisivo para perceber se se avança com o estado de emergência ou não.
O recolher obrigatório seria um "enorme fardo" e o Governo quer evitá-lo, mas "podemos não ter escolha, caso as pessoas continuem a reunir-se em grupos volumosos", acrescentou Braun.