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3.669 novos casos de Covid e 21 mortos. Costa não exclui mais medidas
Os dados da DGS revelam mais 3.669 novas infeções por covid-19 no país. Morreram mais 21 pessoas e o número de internados em cuidados intensivos não era tão elevado desde Abril. Hoje de manhã, António Costa disse que não se podem excluir novas medidas, “na medida do estritamente necessário”.
O país registou este sábado 3.669 novos casos de infeção por covid-19. Morreram 21 pessoas, elevando para 2.297 o número de óbitos provocados em Portugal pelo novo coronavírus. 1.455 pessoas estão internadas, das quais 221 em cuidados intensivos, o número mais elevado desde 24 de abril.
O maior número de novos casos voltou a registar-se na região Norte, que contabilizou mais 2.212 infeções. Em Lisboa e Vale do Tejo há mais 1.027 casos e no Alentejo mais 96. O Algarve somou 54 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, há 1.962 pessoas dadas como recuperadas, para um total de 67.842 desde o início da pandemia
Costa não exclui mais medidas nem recolhimento obrigatório
Esta manhã, em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência da revista Visão sobre sustentabilidade e ambiente, na Estufa Fria, em Lisboa, António Costa avisou que não pode excluir medidas mais drásticas como o recolher obrigatório caso a situação de pandemia se agrave no país.
"Não podemos excluir a necessidade de adotar qualquer tipo de medida. Devemos ir adotando as medidas na medida do estritamente necessário", afirmou oprimeiro-ministro.
Dado que, afirmou, o combate à pandemia será "uma longa maratona" de muitos meses, "é preciso gerir o esforço", pelo que há que "ir distribuindo e guardando as medidas para as utilizar nos momentos em que forem estritamente necessárias para evitar o excesso de cansaço".
António Costa foi questionado sobre a avaliação que faz da experiência quanto ao recolher obrigatório decretado em vários países europeus.
Dois dos maiores problemas que Portugal enfrenta nesta segunda vaga da pandemia, acrescentou, é a fadiga com as medidas por parte da população e a alteração na faixa etária, mais baixa, com "casos de menor gravidade", e que tem "diminuído a perceção do risco".
Um dia depois da decisão da Assembleia da República, que aprovou uma lei a tornar obrigatório o uso de máscara na rua, Costa elogiou a "difícil decisão" dos deputados.
"É, obviamente, um incómodo, mas que adotamos para reforçar a consciência de que depende hoje essencial de nós controlar esta pandemia, se não quisermos ter medidas de encerramento mais globais", justificou.
(notícia atualizada às 14:50 com mais informação)