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João Vieira Lopes: "Não assinaremos nenhum acordo sem ‘mix’ [que inclua mexidas no IRC e nas tributações autónomas]"

O líder da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) concorda com a baixa do IRC, mas defende mais: quer a taxa reduzida para as PME aplicada aos primeiros 100 mil euros tributáveis, o dobro face ao tecto atual, e passos em direção à extinção das tributações autónomas. João Vieira Lopes diz que ter a proposta do Orçamento do Estado aprovada era “positivo”, porque “as empresas gostam, acima de tudo, de estabilidade e previsibilidade independentemente dos governos”.

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João Vieira Lopes é, desde 2010, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, que integra mais de uma centena de entidades associativas empresariais, representando aproximadamente 200 mil empresas. E, desde 2011, ocupa a presidência da Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA). Formado em Engenharia Eletrotécnica iniciou a atividade na consultora de estudos de mercado Nielsen, mas ao longo da carreira desempenhou vários cargos de direção e administração na indústria de produtos de grande consumo, com passagens por empresas como a Compal, a Nabisco ou a Knorr. Desde 2005 é diretor-geral na central de compras Unimark, que agrupa 30 empresas grossistas e retalhistas independentes de pequena e média dimensão.

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