Notícia
Câmara de Lisboa vai gastar 3,7 milhões na manutenção de espaços verdes
A autarquia lisboeta assinou seis contratos ao abrigo de um acordo-quadro para três anos. A conservação das zonas verdes em Benfica, São Domingos de Benfica e Olivais são as que vão custar mais dinheiro.
A Câmara Municipal de Lisboa vai gastar mais de 3,7 milhões de euros em serviços de manutenção e reabilitação de alguns espaços verdes da cidade nos próximos três anos.
Este é o valor global dos seis contratos celebrados ao abrigo de um acordo-quadro e publicados esta semana no portal Base, e aos quais acresce ainda o pagamento do respetivo IVA.
O maior contrato, no valor de 987,7 mil euros (mais IVA), diz respeito à zona de Benfica e São Domingos de Benfica, e foi assinado com a empresa Vibeiras – Sociedade Comercial de Plantas.
O segundo contrato mais elevado, no montante de 761 mil euros (mais IVA) foi celebrado com a empresa Arquijardim e é referente à freguesia dos Olivais.
O terceiro é relativo à zona de Marvila/Beato, tem um custo de 689,3 mil euros (mais IVA) e foi celebrado com a empresa RBS - Rebuild Solutions.
Para a aquisição dos serviços de manutenção e dos trabalhos de reabilitação dos espaços verdes do Parque das Nações a autarquia da capital vai pagar 526,9 mil euros (mais IVA) à empresa Perene.
Finalmente, para a zona do Marquês de Pombal e Avenida da Liberdade, o valor do contrato é de 412,8 mil euros (mais IVA) e foi celebrado com a empresa Flora Garden - Projectos Silvicultura e Jardinagem, a mesma empresa contratada para a zona do chamado "Corredor Verde" e para a qual vão ser gastos 333,3 mil euros (mais IVA).
Na última semana foram publicados 3.449 contratos de empreitadas e de aquisição de serviços no valor global de 204,2 milhões de euros. Deste total, 1.923 foram por ajuste direto (43 milhões de euros) e 315 através de concurso público (81,5 milhões de euros).
OUTROS CONTRATOS
Direção-Geral de Justiça vai pagar 675,6 mil euros em papel
A Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ), o organismo que tem por missão assegurar o apoio ao funcionamento dos tribunais, vai gastar mais de 675 mil euros em papel de impressão e cópia até ao final do ano.
O contrato assinado com a empresa Maxone – Material de Escritório ao abrigo de um acordo-quadro não especifica as quantidades de papel que vão ser distribuídas pelas várias entidades.
O documento publicado no portal Base refere apenas que "a quantidade prevista para cada bem poderá ser aumentada ou reduzida com a consequente e proporcional alteração das quantidades encomendadas e do preço a pagar, salvaguardado o encargo máximo previsto".
Função Inatel gasta 39,9 mil euros em azeite, vinagre e outros temperos
A Fundação Inatel vai gastar quase 40 mil euros na compra de "azeite, vinagre e outros temperos" para o restaurante de Sant'Ana e para as unidades hoteleiras da Fundação em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.
O contrato tem um prazo de execução de um ano e foi celebrado com a empresa Mimos do Bosque após concurso público.
A Fundação Inatel foi criada em 2006, com a extinção do INATEL — Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores, e tem atualmente 16 unidades hoteleiras espalhadas pelo país.
Esta fundação tem como fins principais a promoção das melhores condições para a ocupação dos tempos livres e do lazer dos trabalhadores, no ativo e reformados, "desenvolvendo e valorizando o turismo social, a criação e fruição cultural, a atividade física e desportiva, a inclusão e a solidariedade social".
Santa Casa pagou 18,3 mil euros por maratona de futsal
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) pagou 18,3 mil euros a uma empresa para organizar uma maratona de futsal para os seus colaboradores.
O contrato para a organização da "Taça Natal", feito por ajuste direto com a empresa Latin Cosmic, é relativo a 2018 mas só foi publicado esta semana no portal Base.
De acordo com o último relatório e contas disponível, a Santa Casa tinha 5.722 colaboradores no final de 2017.
NOTA
"Contratos da semana" é uma rubrica semanal do Negócios. Todas as sextas-feiras, o leitor poderá ficar a saber os principais procedimentos de aquisição de bens e serviços e empreitadas de obras públicas dos organismos e entidades da Administração Central, Local, Regional e do Sector Empresarial do Estado que foram publicados no portal Base na última semana. Mais do que concluir se o dinheiro dos contribuintes está ou não a ser bem aplicado, o objetivo desta nova rubrica é dar uma ideia aos leitores sobre as áreas e o valor das despesas do dia-a-dia dos nossos serviços públicos, destacando sempre os 10 procedimentos contratuais mais elevados e alguns dos contratos mais curiosos.