Notícia
Taxa de inflação da Zona Euro arrefece para 1,2% em fevereiro
A taxa de inflação da Zona Euro desacelerou em fevereiro, após três meses consecutivos de aceleração. Os preços da energia deram um contributo negativo.
A taxa de inflação da Zona Euro fixou-se nos 1,2% em fevereiro, em termos homólogos, de acordo com a estimativa rápida publicada pelo Eurostat esta terça-feira, 3 de março. Em janeiro, a inflação tinha acelerado para os 1,4%.
Ainda assim, há um sinal positivo e encorajador para o Banco Central Europeu (BCE) no "core" da inflação. A inflação subjacente, que exclui os itens mais voláteis como a energia e os bens alimentares, fixou-se nos 1,2% em fevereiro, acima dos 1,1% em janeiro.
O maior contributo terá sido dado pela categoria que engloba os bens alimentares, o álcool e o tabaco, cuja variação de 2,2% em fevereiro ficou acima dos 1,2% de janeiro.
Seguem-se os serviços com um crescimento de 1,6% (acima dos 1,5% de janeiro), os bens industriais não energéticos com uma subida de 0,5% (0,3% em janeiro).
A principal diferença face à evolução dos preços no consumidor no início do ano está na energia. Em janeiro, os preços na energia subiram 1,9% enquanto em fevereiro desceram 0,3%, o que teve impacto na inflação "headline".
No caso de Portugal, a taxa de inflação também interrompeu a tendência de aceleração e travou para 0,6% - o mesmo número da Grécia -, a segunda mais baixa da Zona Euro. É de notar que este valor refere-se ao IHCP, um índice harmonizado para a União Europeia, e não ao valor divulgado (0,4%) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) todos os meses.
A segunda estimativa para a taxa de inflação da Zona Euro de fevereiro será publicada a 18 de março pelo Eurostat.
Ainda assim, há um sinal positivo e encorajador para o Banco Central Europeu (BCE) no "core" da inflação. A inflação subjacente, que exclui os itens mais voláteis como a energia e os bens alimentares, fixou-se nos 1,2% em fevereiro, acima dos 1,1% em janeiro.
Seguem-se os serviços com um crescimento de 1,6% (acima dos 1,5% de janeiro), os bens industriais não energéticos com uma subida de 0,5% (0,3% em janeiro).
A principal diferença face à evolução dos preços no consumidor no início do ano está na energia. Em janeiro, os preços na energia subiram 1,9% enquanto em fevereiro desceram 0,3%, o que teve impacto na inflação "headline".
Quanto aos Estados-membros da Zona Euro, a taxa de inflação mais elevada em fevereiro foi registada na Eslováquia (3,1%) ao passo que a mais baixa foi a de Itália (0,3%). Ainda não há dados para a Estónia e a Áustria.Euro area #inflation down to 1.2% in February 2020: food +2.2%, services +1.6%, other goods +0.5%, energy -0.3% - flash estimate https://t.co/WyKXQPIQm4 pic.twitter.com/rpE1XwI5fd
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) March 3, 2020
No caso de Portugal, a taxa de inflação também interrompeu a tendência de aceleração e travou para 0,6% - o mesmo número da Grécia -, a segunda mais baixa da Zona Euro. É de notar que este valor refere-se ao IHCP, um índice harmonizado para a União Europeia, e não ao valor divulgado (0,4%) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) todos os meses.
A segunda estimativa para a taxa de inflação da Zona Euro de fevereiro será publicada a 18 de março pelo Eurostat.