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Rendimento das famílias abranda, mas taxa de poupança ainda acelera

No segundo trimestre, a taxa de poupança das famílias subiu aos 9,8%, atingindo o nível mais elevado em mais de dois anos.

Medidas do OE reduzem o risco de pobreza e as desigualdades.
Stevo Vasiljevic/Reuters
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Apesar de o crescimento nos rendimentos das famílias estar já a abrandar, com uma ligeira maior subida de gastos também, em termos nominais, a taxa de poupança das famílias voltou a aumentar no segundo trimestre, avançando para 9,8%, indica nesta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O indicador publicado com a atualização das contas nacionais mostra que a taxa de poupança das famílias se situa agora ao nível mais elevado em mais de dois anos, tendo vindo a acelerar desde o início de 2023, num período que continua a ser marcado por taxas de juro historicamente elevadas e inflação ainda alta ainda que se  continuem a observar melhorias reais de rendimentos.

Assim, ao longo dos últimos 12 meses as famílias puseram de parte 9,8% do rendimento bruto disponível obtido. No final do primeiro trimestre, esta percentagem era de 9,2%.

A nova subida ocorre em resultado de um aumento no rendimento bruto disponível que, no ano acabado no segundo trimestre, avança em 2,2%, em termos nominais, enquanto a despesa cresce a um valor bastante mais baixo, em 1,4%.

É contudo já visível um abrandamento nos rendimentos das famílias, com a taxa de variação anual a cair no final do segundo trimestre, de 2,4% para 2,4%, face ao final do primeiro trimestre.

do lado da despesa das famílias, observa-se agora uma ligeira a aceleração, com o aumento de gastos a avançar de 1,1% para 1,4% - novamente, em termos nominais.

Em termos reais, e considerando o rendimento disponível bruto ajustado (incluindo impacto de bens e serviços públicos obtidos) por habitante, observa-se que os ganhos para as famílias caem de 1,4% para 1% entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano.

Já o consumo real per capita acelerou de 0,2% para 0,5%.

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