Notícia
Portugal regista terceiro mês consecutivo de deflação. Não acontecia desde 2015
Em julho, agosto e setembro, Portugal registou deflação, ou seja, os preços desceram em vez de subirem. Já não acontecia desde 2015. No entanto, este desempenho é explicado pela queda do preço dos produtos energéticos.
Os preços no consumidor em Portugal baixaram 0,1% em setembro face ao mesmo mês do ano passado, segundo os dados preliminares revelados esta segunda-feira, 30 de setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
É o terceiro mês consecutivo em que há deflação em Portugal, o que já não acontecia desde o início de 2015, como mostra o gráfico. Os preços tinham caído 0,3% em julho e 0,1% em agosto.
"Tendo por base a informação apurada até à data do presente destaque, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá sido -0,1% em setembro de 2019 (taxa idêntica à registada em agosto)", anunciou o INE.
Contudo, é de notar que a inflação subjacente - que exclui os preços mais voláteis dos produtos alimentares não transformados e energéticos - fixou-se nos 0,2%, o que indica que a taxa de inflação foi negativa por causa da volatilidade dessas componentes.
O gabinete de estatística assinala que a "taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá diminuído para -3,9% (em agosto, esta taxa foi -3,5%)", o que justificará esta queda homóloga dos preços em Portugal.
Ou seja, esta descida dos preços em três meses consecutivos pode vir a ser passageira, sem se transformar num período prolongado de deflação na economia portuguesa em que os preços descem de forma generalizada durante vários meses.
O destaque do INE revela ainda que a média dos últimos doze meses até setembro coloca a inflação nos 0,5%, menos 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, o indicador utilizado pelo Eurostat para comparar a evolução dos preços nos vários Estados-membros, fixou-se nos -0,3%, o que compara com -0,1% em agosto.
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de setembro serão publicados no próximo dia 10 de outubro.
(Notícia atualizada às 10:05 com mais informação)
É o terceiro mês consecutivo em que há deflação em Portugal, o que já não acontecia desde o início de 2015, como mostra o gráfico. Os preços tinham caído 0,3% em julho e 0,1% em agosto.
Contudo, é de notar que a inflação subjacente - que exclui os preços mais voláteis dos produtos alimentares não transformados e energéticos - fixou-se nos 0,2%, o que indica que a taxa de inflação foi negativa por causa da volatilidade dessas componentes.
O gabinete de estatística assinala que a "taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá diminuído para -3,9% (em agosto, esta taxa foi -3,5%)", o que justificará esta queda homóloga dos preços em Portugal.
Ou seja, esta descida dos preços em três meses consecutivos pode vir a ser passageira, sem se transformar num período prolongado de deflação na economia portuguesa em que os preços descem de forma generalizada durante vários meses.
O destaque do INE revela ainda que a média dos últimos doze meses até setembro coloca a inflação nos 0,5%, menos 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, o indicador utilizado pelo Eurostat para comparar a evolução dos preços nos vários Estados-membros, fixou-se nos -0,3%, o que compara com -0,1% em agosto.
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de setembro serão publicados no próximo dia 10 de outubro.
(Notícia atualizada às 10:05 com mais informação)