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EUA revêem em alta PIB para 4,6% no segundo trimestre

O PIB dos Estados Unidos avançou 4,6% no segundo trimestre deste ano, a maior evolução registada desde os últimos três meses de 2011. Esta última leitura supera os últimos dados, reforçando a ideia de que a maior economia mundial está a recuperar de forma sustentada.

26 de Setembro de 2014 às 14:03
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O produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos avançou 4,6% no segundo trimestre deste ano, aquela que é a maior evolução registada desde o último trimestre de 2011.

 

Esta última leitura à evolução da maior economia mundial, comunicada esta sexta-feira pelo Departamento do Comércio, reforça as indicações que vêm mostrando que a economia dos Estados Unidos continua a recuperar de forma sustentada.

 

Esta evolução ultrapassa a última estimativa oficial, que apontava para um avanço de 4,2%, e iguala as últimas estimativas resultantes de uma sondagem feita pela agência Bloomberg a 81 economistas.

A maior economia mundial recupera o trilho do crescimento depois de no primeiro trimestre deste ano ter contraído 2,1%, no seguimento de um Inverno em que as excepcionais condições climatéricas acabaram por penalizar o clima económico dos Estados Unidos.

 

Esta semana foram vários os dados económicos que contribuem para adensar a ideia de que a economia dos Estados Unidos segue no bom caminho, facto que levou mesmo os investidores a retomarem as especulações sobre se a Fed poderá mesmo antecipar uma subida das taxas de juro.

 

Isto apesar de Janet Yellen ter assegurado recentemente que os juros se iriam manter em níveis próximos de zero por um período "considerável de tempo".

 

Mais dados conhecidos já esta sexta-feira reforçam a ideia. O investimento das empresas cresceu 9,7% em termos anuais, acima dos anteriormente estimados 8,4%. Também esta manhã, foi divulgado um relatório que mostra que as compras dos consumidores, que representam cerca de 70% da economia, cresceram 2,5% sob uma perspectiva anual. 

 

Já em relaçãop ao mercado laboral, os últimos indicadores são menos auspiciosos. Depois de o número de novos pedidos de subsídio de desemprego, até à semana terminada em 20 de Setembro, ter crescido, apesar de menos do que as estimativas apontavam, o número de novos postos de trabalho criados avançou, em Agosto, ao ritmo mais baixo registado em 2014. Foram criados 142 mil novos postos de trabalho, depois de seis meses consecutivos acima dos 200 mil novos postos criados.

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