Notícia
Perto de 300 mil famílias podem ser afetadas pelas subidas na Euribor
Seis anos depois de ter entrado em terreno negativo, o indexante a 12 meses subiu para valores positivos em abril e deverá atingir 1% em novembro. Subida deverá traduzir-se num aumento de custos para os consumidores com crédito a taxa variável.
02 de Maio de 2022 às 08:53
Quase 300 mil famílias podem vir a ser afetadas pelas subidas das Euribor, que servem como indexante a milhares de contratos de crédito à habitação, avança esta segunda-feira o "Dinheiro Vivo".
Seis anos depois de ter entrado em terreno negativo, o indexante a 12 meses subiu para valores positivos durante o mês de abril e situa-se agora em 0,118%. Filipe Garcia, economista da IMF, antecipa que " a Euribor a 12 meses esteja a 0,60% no início de agosto, a 1,06% no início de novembro e a 1,62% daqui a um ano".
Essa subida deverá traduzir-se num aumento de custos para os consumidores com crédito a taxa variável, quando os contratos forem alvo de revisão. Por exemplo, um contrato de 100 mil euros a 30 anos e com uma taxa de 1%, se tiver um aumento para 2% representa passar de uma prestação de 322 para 370 euros.
Em Portugal, 82,3% dos contratos de crédito à habitação são com taxa variável, segundo as contas do "Dinheiro Vivo". A Euribor a 12 meses é usada em 24,5% dos contratos com taxa variável e abrange 292 mil famílias.
Seis anos depois de ter entrado em terreno negativo, o indexante a 12 meses subiu para valores positivos durante o mês de abril e situa-se agora em 0,118%. Filipe Garcia, economista da IMF, antecipa que " a Euribor a 12 meses esteja a 0,60% no início de agosto, a 1,06% no início de novembro e a 1,62% daqui a um ano".
Em Portugal, 82,3% dos contratos de crédito à habitação são com taxa variável, segundo as contas do "Dinheiro Vivo". A Euribor a 12 meses é usada em 24,5% dos contratos com taxa variável e abrange 292 mil famílias.