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Mapa: Incerteza afecta previsões de crescimento na Zona Euro. Veja como
As Previsões Intercalares de Verão da Comissão Europeia trazem um tom ligeiramente mais pessimista sobre a evolução da economia europeia. A incerteza é o prato do dia.
O crescimento da economia é resiliente e vai continuar, mas a incerteza está a aumentar. É esta a visão da Comissão Europeia para o crescimento económico este ano e no próximo que consta das Previsões Intercalares de Verão publicadas esta quinta-feira, dia 12 de Julho.
As tensões comerciais, a incerteza política em alguns Estados-membros e os preços do petróleo são riscos que prejudicam o cenário macroeconómico no curto e médio prazo. Contudo, ainda não é claro como é que cada um destes factores potencialmente negativos se vai materializar na Europa.
Este enquadramento levou Bruxelas a rever em baixa o crescimento económico do bloco face às previsões da Primavera, mas, ainda assim, o cenário subjacente é "benigno". Ou seja, o crescimento económico pode ser ainda mais baixo caso haja uma escalada das tensões comerciais com os EUA, o que poderia prejudicar a confiança de "forma mais permanente", prejudicando o investimento e as trocas comerciais.
Além disso, a Comissão Europeia alerta para a volatilidade dos mercados e os desequilíbrios provocados pela política orçamental pró-cíclica dos Estados Unidos.
A revisão em baixa foi transversal a várias economias, afectando também a média da Zona Euro como da União Europeia que deverão avançar 2,1% este ano - uma revisão de duas décimas a menos - e 2% em 2019. No caso de Portugal, o crescimento foi revisto uma décima em baixa para 2,2%, abaixo da expectativa do Governo de 2,3%. A projecção para a Alemanha, a maior economia do euro, foi das que mais desceu de 2,3% para 1,9% em 2018. Semelhante revisão aconteceu em França onde Bruxelas espera agora uma subida do PIB de 1,7% em 2018, em comparação com 2% na Primavera.
As tensões comerciais, a incerteza política em alguns Estados-membros e os preços do petróleo são riscos que prejudicam o cenário macroeconómico no curto e médio prazo. Contudo, ainda não é claro como é que cada um destes factores potencialmente negativos se vai materializar na Europa.
Além disso, a Comissão Europeia alerta para a volatilidade dos mercados e os desequilíbrios provocados pela política orçamental pró-cíclica dos Estados Unidos.
A revisão em baixa foi transversal a várias economias, afectando também a média da Zona Euro como da União Europeia que deverão avançar 2,1% este ano - uma revisão de duas décimas a menos - e 2% em 2019. No caso de Portugal, o crescimento foi revisto uma décima em baixa para 2,2%, abaixo da expectativa do Governo de 2,3%. A projecção para a Alemanha, a maior economia do euro, foi das que mais desceu de 2,3% para 1,9% em 2018. Semelhante revisão aconteceu em França onde Bruxelas espera agora uma subida do PIB de 1,7% em 2018, em comparação com 2% na Primavera.