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ISEG antecipa PIB a crescer 10% no primeiro trimestre

Depois do duro confinamento do início de 2021, o PIB deverá crescer 10% em termos homólogos, estimam economistas do ISEG. Com a melhoria da situação sanitária e o levantamento de restrições, basta que a economia não recue face ao final do ano passado (o que não é expectável) para que o crescimento homólogo seja substancial, dizem.

O trabalho a tempo parcial, baixas e greves podem ajudar a explicar os dados. Mas também há empresas que pagam abaixo do valor legal.
Pedro Catarino
04 de Fevereiro de 2022 às 12:20
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Os economistas do ISEG esperam que a economia portuguesa tenha crescido 10% do PIB no primeiro trimestre deste ano face ao período homólogo, depois de a atividade económica de 2021 ter corrido melhor do que antecipado e perante a melhoria da crise sanitária.

Na síntese de conjuntura divulgada nesta sexta-feira, 4 de fevereiro, o grupo de análise económica do ISEG lembra que o primeiro trimestre deste ano compara "com um dos períodos de menor produção trimestral durante a crise sanitária". Recorde-se que o país passou pelo segundo confinamento durante a maior parte do período entre janeiro e março do ano passado, durante a vaga de covid-19 que mais matou em Portugal. 

Por isso, afirmam os economistas, "bastará que o PIB do primeiro trimestre de 2022 seja igual ao do trimestre anterior (ou seja, que se registe uma variação em cadeia nula) para que a variação homóloga do PIB no 1º trimestre atinja cerca de 9%".

No entanto, o ISEG considera que é "mais provável" que a economia cresça este trimestre mais do que no final de 2021, dado o levantamento das restrições de atividade esperadas na atual fase da pandemia. Além disso, no conjunto do ano passado, a economia acabou por crescer mais do que o esperado, como divulgou no início da semana o INE, com efeitos no final do ano e que se arrastam para este.

Nesse sentido, os economistas antecipam que o PIB deste primeiro trimestre cresça mais do que o anterior, embora em desaceleração - sem apontar, ainda, estimativas (pelo facto de os dados referentes a 2022 serem ainda insuficientes). Assim, a variação do PIB, com o contributo de um efeito base "bastante pronunciado," deverá rondar os 10%, estimam. Um crescimento homólogo "substancial", concluem.
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