Notícia
Endividamento da economia sobe para 793,9 mil milhões de euros em janeiro
Em janeiro, o setor público foi responsável para o aumento da endividamento da economia, já que a dívida do setor privado desceu, tanto entre empresas, como entre as famílias. Ritmo de endividamento das empresas e das famílias cresce, mas menos do que em dezembro.
O endividamento da economia portuguesa aumentou 100 milhões de euros em janeiro, para 793,9 mil milhões de euros, devido à subida das dívidas do setor público, divulgou nesta quinta-feira, 23 de março, o Banco de Portugal (BdP).
De acordo com o BdP, mais de metade do endividamento da economia portuguesa, mais precisamente 440,6 mil milhões de euros, respeitava ao setor privado (famílias e empresas privadas). Já 353,4 mil milhões de euros diziam respeito ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).
A subida do endividamento em termos globais é explicada pelo setor público, cujas dívidas aumentaram 800 milhões de euros, com destaque para o aumento do endividamento junto dos particulares, foi de 1,9 mil milhões de euros. Em contrapartida, o endividamento do setor público perante as administrações públicas diminuiu 2,3 mil milhões de euros.
Já o endividamento do setor privado reduziu-se em 700 milhões de euros. O endividamento das empresas privadasreduziu-se 400 milhões de euros e o das famílias caiu 300 milhões de euros, "traduzindo essencialmente uma redução do endividamento junto do setor financeiro", justifica o banco central.
No entanto, em termos homólogos, o endividamento das empresas privadas cresceu 1,3% em janeiro de 2022, o que correspondeu a uma diminuição de 0,3 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Já o endividamento das famílias particulares aumentou 3,2% relativamente ao mesmo mês de 2022 (3,6% em dezembro).
Financiamento das administrações públicas foi de -2,9 mil milhões de euros
O BdP dá conta também de que o financiamento das Administrações Públicas foi negativo em janeiro, em 2,9 mil milhões de euros, depois dos mil milhões de euros negativos registados em igual período de 2022.
"Um financiamento líquido negativo indica que as aquisições líquidas de ativos financeiros pelas administrações públicas foram superiores às emissões deduzidas de amortizações dos passivos, ou seja, as Administrações Públicas utilizaram parte dos fundos obtidos para financiarem outros setores da economia", explica o banco central.
O financiamento concedido às Administrações Públicas pelos bancos e pelo exterior foi negativo, em 2,9 mil milhões de euros e em 1,9 mil milhões de euros, respetivamente.
Por outro lado, o financiamento às Administrações Públicas pelos restantes setores da economia foi de 1,9 mil milhões de euros, sobretudo pelo investimento líquido das famílias em certificados de Aforro e do Tesouro (2,3 mil milhões de euros).
De acordo com o BdP, mais de metade do endividamento da economia portuguesa, mais precisamente 440,6 mil milhões de euros, respeitava ao setor privado (famílias e empresas privadas). Já 353,4 mil milhões de euros diziam respeito ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).
Já o endividamento do setor privado reduziu-se em 700 milhões de euros. O endividamento das empresas privadasreduziu-se 400 milhões de euros e o das famílias caiu 300 milhões de euros, "traduzindo essencialmente uma redução do endividamento junto do setor financeiro", justifica o banco central.
No entanto, em termos homólogos, o endividamento das empresas privadas cresceu 1,3% em janeiro de 2022, o que correspondeu a uma diminuição de 0,3 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Já o endividamento das famílias particulares aumentou 3,2% relativamente ao mesmo mês de 2022 (3,6% em dezembro).
Financiamento das administrações públicas foi de -2,9 mil milhões de euros
O BdP dá conta também de que o financiamento das Administrações Públicas foi negativo em janeiro, em 2,9 mil milhões de euros, depois dos mil milhões de euros negativos registados em igual período de 2022.
"Um financiamento líquido negativo indica que as aquisições líquidas de ativos financeiros pelas administrações públicas foram superiores às emissões deduzidas de amortizações dos passivos, ou seja, as Administrações Públicas utilizaram parte dos fundos obtidos para financiarem outros setores da economia", explica o banco central.
O financiamento concedido às Administrações Públicas pelos bancos e pelo exterior foi negativo, em 2,9 mil milhões de euros e em 1,9 mil milhões de euros, respetivamente.
Por outro lado, o financiamento às Administrações Públicas pelos restantes setores da economia foi de 1,9 mil milhões de euros, sobretudo pelo investimento líquido das famílias em certificados de Aforro e do Tesouro (2,3 mil milhões de euros).
"Uma análise por instrumento mostra que o financiamento através de emissões líquidas de títulos e de empréstimos deduzidos de depósitos foi negativo em 1,9 mil milhões de euros e em 900 milhões de euros, respetivamente", termina o BdP.