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Crescimento no retalho acelera para 3,9% em Outubro

A evolução no sector do retalho aponta para que o consumo das famílias continue a sustentar a aceleração da economia portuguesa.

Sara Matos/Negócios
30 de Novembro de 2016 às 11:49
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O volume de negócios no comércio a retalho aumentou 3,9% em Outubro, face ao mesmo mês do ano passado, o que representa uma aceleração face ao aumento de 2,9% registado no mês anterior, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

O crescimento registado no mês passado foi o mais forte desde Julho, mês em que o volume de negócios no comércio a retalho aumentou 4%.

 

Na variação mensal, face a Setembro, o comércio a retalho aumentou 1,6%, o que quase anulou a queda de 2,4% sentida no mês anterior. A variação média dos últimos 12 meses situou-se em Outubro nos 2,2%, igualando o registado em Setembro, naquela que é a taxa de crescimento mais elevada desde pelo menos Outubro do ano passado.

 

Este indicador revelado esta quarta-feira pelo INE sugere que a economia portuguesa continuou a acelerar o crescimento no último trimestre do ano. O instituto de estatística revelou também hoje que o PIB do terceiro trimestre cresceu 1,6% em termos homólogos, beneficiando com a procura externa líquida e também com a aceleração do consumo das famílias.

 

Produtos não alimentares aceleram

 

A determinar o crescimento mais forte no volume de negócios no retalho esteve o comércio de produtos não alimentares, cuja taxa de crescimento homóloga passou de 1,5% em Setembro para 3,6% em Outubro. O crescimento do comércio de produtos alimentares, bebidas e tabaco continua a ser superior, mas a taxa abrandou de 4,8% em Setembro para 3,8% em Outubro.

 

Nos produtos não alimentares a taxa de crescimento foi a mais forte desde Fevereiro deste ano.

 

O INE revela também neste relatório a evolução dos índices referentes ao emprego, remunerações e horas trabalhadas no comércio.

 

O emprego no comércio a retalho aumentou 3% em Outubro, o que representa uma aceleração face aos 2,5% registados em Setembro, enquanto as remunerações dispararam 6,3%, acima dos 4,5% de Setembro.

 

A variação homóloga do volume de trabalho no comércio a retalho, medido pelo índice de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário, foi 1,2% em Outubro.

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