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Rendimento anual aumentou 1,3% em 2020 apesar da covid. Oeiras tem valores mais elevados

Dados do INE revelam que, apesar do impacto económico e social da pandemia da covid-19, o rendimento anual bruto aumentou 1,3%, face ao ano anterior, para 9.665 euros. Oeiras, Lisboa e Cascais registaram os valores mais elevados

A Metro do Porto volta a recordar que desde 2014 não recebe indemnizações compensatórias para a prestação de serviço público.
Nuno Fonseca/Movephoto
26 de Julho de 2022 às 11:30
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O rendimento anual bruto mediano declarado em Portugal foi de 9.665 euros em 2020. Apesar do impacto económico e social da pandemia da covid-19, o rendimento anual bruto aumentou 1,3%, face ao ano anterior, e em cerca de um quinto dos municípios superou o valor mediano do rendimento por sujeito passivo no país. 

A conclusão é de um relatório publicado esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) com as Estatísticas do Rendimento ao nível local. "Em 2020, o valor mediano do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo aumentou +1,3% face ao ano anterior, em Portugal", indica o gabinete de estatística.

Dos 308 municípios do país, 68 apresentaram valores medianos do rendimento maiores que a referência nacional. Desses, 18 são da área metropolitana de Lisboa, 21 do Centro, 13 do Alentejo, sete do Norte, cinco da região autónoma dos Açores, três na região autónoma da Madeira e um no Algarve.

Os três municípios com valores mais elevados foram Oeiras (onde o redimento anual bruto atingiu os 14.091 euros), Lisboa (12.938 euros), Cascais (11.827 euros). 

Na área metropolitana do Porto, destacaram-se o rendimento bruto no Porto, que foi de 11.182 euros em 2020, seguindo pelo da Maia (10.812 euros) e Matosinhos (10.503 euros).

Apenas 11 municípios tiveram um recuo no rendimento anual
A área metropolitana de lisboa (11.321 euros), a região de Coimbra (9.916 euros) e a região de Leiria (9.891 euros) foram as sub-regiões que apresentaram os rendimentos medianos mais elevados.

Em sentido contrário, as subregiões do Alto Tâmega (7.816 euros), Tâmega e Sousa (8.028 euros) e do Douro (8.488 euros) apresentaram os rendimentos medianos mais baixos.

Só 11 municípios apresentaram uma diminuição do valor mediano do rendimento, face a 2019. Foi o caso de seis munícipios do Algarve, que dependem muito do turismo, com Albufeira a registar a maior diminuição anual (-3%). Nas áreas metropolitanas, verificou-se também um recuo em São João da Madeira (-0,4%) e Cascais (-0,3%).

Considerando o rácio P80/20 – que afere a assimetria entre os rendimentos mais elevados e os mais baixos –, o valor fixou-se em 2,8% em 2020 em todo o território. Mas 48 municípios apresentaram um valor superior a este referencial, "destacando-se com maior assimetria Lisboa (3,8) e Porto (3,6)". 

(notícia atualizada às 11h41)
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