Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Câmara de Lisboa quer investir 3,2 milhões em novos radares

A autarquia liderada por Fernando Medina discute na quinta-feira um investimento de 3,2 milhões de euros para a compra de 20 novos dispositivos e substituição dos atuais.

22 de Maio de 2019 às 17:14
  • ...
A Câmara de Lisboa vai discutir na quinta-feira uma proposta para expandir a rede de radares existente na cidade para 41, através da aquisição de 20 novos dispositivos, e substituir os atuais, num investimento de 3,2 milhões de euros.

O documento, assinado pelo vereador da Mobilidade, Miguel Gaspar (PS), vai ser apreciado em reunião privada do executivo liderado pelo socialista Fernando Medina.

De acordo com a proposta, à qual a agência Lusa teve acesso, o município lisboeta conta atualmente com "um sistema de segurança rodoviária que integra 21 dispositivos de controlo de tráfego/velocidade (...), o qual, através da presente proposta de aquisição se pretende renovar e alargar, substituindo-se os (...) existentes por novos equipamentos, com um sistema de tecnologia mais eficiente, com vista a corrigir falhas operacionais e adquirindo-se e instalando-se 20 novos dispositivos".

O preço base do concurso público é de cerca de 1,3 milhões de euros para a aquisição de novos radares e de 1,3 milhões euros para a substituição dos existentes, valor ao qual acresce o IVA, perfazendo um investimento total de cerca de 3,2 milhões.

O documento visa submeter à apreciação da Assembleia Municipal de Lisboa uma repartição de encargos em três anos, sendo que a autarquia deverá investir cerca de 2,5 milhões no próximo ano, 363 mil euros em 2021 e 333 mil em 2022.

"O contrato a celebrar terá um período de vigência inicial de doze meses" para os novos radares, renovável por dois períodos de um ano e "um período inicial de vigência de oito meses" para a substituição de dispositivos, renovável também por dois períodos de um ano, refere a proposta.

"A velocidade excessiva é uma variável explicativa de determinado tipo de sinistralidade, reconhecendo-se quão decisivo é o seu combate para obtenção de baixos níveis de risco, nomeadamente nas áreas urbanas onde estão presentes utentes particularmente vulneráveis", defende o documento, acrescentando que o "uso de radares" tem "sido reconhecido como um meio muito eficaz de combate à sinistralidade" em Lisboa.

Na reunião de quinta-feira, o executivo municipal vai também deliberar sobre a implementação de nove Zonas de Estacionamento de Duração Limitada (ZEDL) na freguesia de Benfica.

A EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa e a autarquia, "em sintonia com a junta", elaboraram um projeto de divisão da freguesia em 10 zonas, sendo que, após o processo de consulta pública, que contou com 132 participações, e um parecer da junta, a proposta de zonamento foi alterada.

Em março, a presidente da Junta de Benfica, Inês Drummond (PS), declarou à Lusa que "há zonas onde não faz sentido a EMEL entrar" e comprometeu-se a promover mais consultas de bairro caso ache necessário, à semelhança do que aconteceu em janeiro na zona do Fonte Nova.

Na mesma altura, a autarca disse ainda que estimava que a empresa de estacionamento começasse a operar na zona do centro comercial Fonte Nova, em Benfica, algo que ainda não aconteceu.
Ver comentários
Saber mais Câmara de Lisboa Assembleia Municipal de Lisboa Miguel Gaspar Fernando Medina EMEL Radares ZEDL
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio