Notícia
Recivalongo disponível para criar célula independente para receber amianto em Sobrado
O aterro, desde 2019 no centro de uma polémica desencadeada pela população da freguesia vizinha de Sobrado que a acusa de "crime ambiental", recebeu hoje a visita do presidente do PSD, Rui Rio, que, reportando-se ao projeto do Governo sobre a retirada de amianto em cerca de 500 escolas do país, alertou para o facto de se colocar outro problema, que é onde o depositar.
29 de Junho de 2020 às 19:03
A Recivalongo garantiu hoje estar disponível para criar uma nova célula no aterro para depositar amianto, adequando-se à legislação europeia, respondendo assim às preocupações hoje manifestadas pelo presidente do PSD, após uma visita ao aterro em Valongo.
Citando uma nota técnica da Agência Portuguesa do Ambiente sobre a "necessidade de clarificação da legislação" e "uniformização de conceitos e procedimentos tendo por base a legislação europeia e 'benchmarking' europeu", a empresa gestora do aterro informa, num esclarecimento enviado à Lusa, ter proposto a "reconversão segundo as novas orientações, disponibilizando-se para criar uma nova célula para depósito de amianto".
"A Recivalongo tem cumprido as orientações quanto à receção de resíduos de construção que na sua composição têm fibras de amianto. Trata-se de resíduos estáveis, não reativos, com comportamento lixiviante equivalente ao dos resíduos não perigosos", explicou a empresa.
O aterro, desde 2019 no centro de uma polémica desencadeada pela população da freguesia vizinha de Sobrado que a acusa de "crime ambiental", recebeu hoje a visita do presidente do PSD, Rui Rio, que, reportando-se ao projeto do Governo sobre a retirada de amianto em cerca de 500 escolas do país, alertou para o facto de se colocar outro problema, que é onde o depositar.
"Aquilo que vimos é que, seguramente, grande parte dele vai ser colocado aqui [em Sobrado]. Portanto, retira de outros pontos do país e vem colocá-lo aqui sem condições. Aquilo que devemos exigir é que esse amianto seja retirado, mas depois colocado em condições, que sejam criadas as condições para que o possa receber com completa segurança", enfatizou o líder social-democrata.
No esclarecimento, a Recivalongo garante que os resíduos recebidos "chegam devidamente embalados e são depositados conforme as orientações, sendo todos os movimentos registados na plataforma do ambiente".
"Esta operação é monitorizada através de análises de dispersão de partículas, cujos resultados garantem a segurança do tratamento destes resíduos", informou a empresa inspecionada em 22 de junho pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) e do qual ainda se aguardam conclusões.
Para a empresa, o "verdadeiro problema do amianto nesta zona está no abandono de resíduos contendo amianto nos montes de Sobrado, pertencentes às serras do Porto. Uma prática ilegal que tem vindo a aumentar nos últimos anos e que foi testemunhada pelos deputados que visitaram a Recivalongo".
Citando uma nota técnica da Agência Portuguesa do Ambiente sobre a "necessidade de clarificação da legislação" e "uniformização de conceitos e procedimentos tendo por base a legislação europeia e 'benchmarking' europeu", a empresa gestora do aterro informa, num esclarecimento enviado à Lusa, ter proposto a "reconversão segundo as novas orientações, disponibilizando-se para criar uma nova célula para depósito de amianto".
O aterro, desde 2019 no centro de uma polémica desencadeada pela população da freguesia vizinha de Sobrado que a acusa de "crime ambiental", recebeu hoje a visita do presidente do PSD, Rui Rio, que, reportando-se ao projeto do Governo sobre a retirada de amianto em cerca de 500 escolas do país, alertou para o facto de se colocar outro problema, que é onde o depositar.
"Aquilo que vimos é que, seguramente, grande parte dele vai ser colocado aqui [em Sobrado]. Portanto, retira de outros pontos do país e vem colocá-lo aqui sem condições. Aquilo que devemos exigir é que esse amianto seja retirado, mas depois colocado em condições, que sejam criadas as condições para que o possa receber com completa segurança", enfatizou o líder social-democrata.
No esclarecimento, a Recivalongo garante que os resíduos recebidos "chegam devidamente embalados e são depositados conforme as orientações, sendo todos os movimentos registados na plataforma do ambiente".
"Esta operação é monitorizada através de análises de dispersão de partículas, cujos resultados garantem a segurança do tratamento destes resíduos", informou a empresa inspecionada em 22 de junho pela Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) e do qual ainda se aguardam conclusões.
Para a empresa, o "verdadeiro problema do amianto nesta zona está no abandono de resíduos contendo amianto nos montes de Sobrado, pertencentes às serras do Porto. Uma prática ilegal que tem vindo a aumentar nos últimos anos e que foi testemunhada pelos deputados que visitaram a Recivalongo".