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Fundações Oceano Azul e Calouste Gulbenkian assinam acordo para promover a sustentabilidade do mar
A Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian assinaram esta quarta-feira, 4 de Abril, um “compromisso de cooperação destinado a promover o desenvolvimento sustentável do mar”. A primeira iniciativa deste acordo representa um investimento total de um milhão de euros.
Foi assinado esta quarta-feira, 4 de Abril, um acordo entre a Fundação Oceano Azul e a Fundação Calouste Gulbenkian que pretende promover o desenvolvimento sustentável do mar. Este acordo quer difundir uma "nova economia azul" e dinamizar "uma sociedade empenhada na conservação do oceano", segundo o comunicado conjunto das fundações.
A primeira iniciativa em função deste acordo é o programa Blue Bio Value que será implementado já este ano. Este projecto envolve um investimento de um milhão de euros distribuídos ao longo de três anos, um compromisso que tem como objectivo "criar um programa internacional de aceleração de projectos e startups ligadas à bioeconomia azul", segundo afirma o comunicado das fundações.
Esta iniciativa surge porque ambas as fundações pretendem "atrair projectos e ideias" para "transformá-las em oportunidades de negócio ao longo da cadeia de valor dos biorrecursos marinhos" de modo a que sejam desenvolvidas soluções de produtos e serviços sustentáveis, de acordo com o comunicado.
Na cerimónia de assinatura do acordo esteve presente a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, o presidente do conselho de administração da Fundação Oceano Azul, José Soares dos Santos, a presidente do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian, Isabel Mota, o CEO da Fundação Oceano Azul, Tiago Pitta e Cunha e o administrador da Fundação Calouste Gulbenkian, Pedro Norton.
Perante a crise ecológica sentida no oceano, tanto a Fundação Oceano Azul como a Fundação Calouste Gulbenkian têm vindo a desenvolver esforços no sentido de tornar o mar um lugar mais sustentável que "permita retirar riqueza do oceano sem o prejudicar" e no mesmo sentido pretendem "consciencializar empresas e ONG de Ambiente para o tema do capital natural e do valor económico do oceano, e de reforçar a sua capacidade para adoptar e/ou promover políticas de gestão do ambiente marinho mais sustentáveis", como refere o comunicado.