Notícia
Combate em incêndios em Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova pode prolongar-se até terça ou quarta-feira
Questionado sobre a abertura de um inquérito, o titular da pasta da Administração Interna adiantou que "sempre que há morte de operacionais, tal como relativamente a todos os incêndios de grande dimensão, é feito um inquérito técnico pela autoridade envolvente e todas as entidades parceiras".
26 de Julho de 2020 às 14:35
O ministro da Administração Interna assegurou hoje "todos os esforços" no incêndio que lavra em Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco, com prioridade na proteção das populações, admitindo que a mobilização do dispositivo até terça ou quarta-feira.
"Admitimos que este incêndio - é necessário dizê-lo com realismo - possa envolver mobilização do dispositivo até terça ou quarta-feira, fazendo uma monitorização permanente do nível de resposta", declarou Eduardo Cabrita, no final de uma reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa.
Relativamente a este fogo que lavra em Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova, o governante disse que "estão mobilizados todos os recursos necessários", que se consideram "adequados a um incêndio de grande complexidade".
"Estão, neste momento, no terreno mais de sete centenas de operacionais, 14 meios aéreos e oito máquinas de rasto já em operação", avançou o ministro da Administração Interna, em declarações aos jornalistas, pelas 12:00.
De acordo com Eduardo Cabrita, "a prioridade é a salvaguarda da vida humana, com a realização das evacuações que se vieram a demonstrar necessárias".
Assim, o governante adiantou que está, desde sábado, "em contacto muito próximo", com os presidentes das Câmaras Municipais de Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova, considerando que existe "uma plena conjugação na resposta, quer operacional, quer no apoio às populações".
"Estamos a colocar todos os esforços na contenção do incêndio e na proteção das populações, fazendo o combate de trás para a frente e nos flancos onde esse combate é tecnicamente viável", referiu o titular da pasta da Administração Interna.
O governante indicou ainda as condições meteorológicas previstas para esta região de Castelo Branco, com "temperaturas que poderão vir hoje até 43 graus, ventos superiores a 65 quilómetros/hora e níveis de humidade muito baixos".
Sobre a morte do bombeiro Diogo Dias, de 21 anos, do corpo de Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, na sequência de um acidente de viação na deslocação para o combate a este incêndio, em que ficaram feridos mais quatro operacionais, o ministro da Administração Interna voltou a manifestar "consternação, solidariedade, reconhecimento pela capacidade de dedicação extrema mais uma vez testemunhada pelos bombeiros portugueses".
"Marca-nos a todos e motiva-nos também para homenageá-lo, respondendo ativamente a esta ocorrência", declarou o governante.
Eduardo Cabrita realçou ainda "o sentido patriótico e de coragem dos bombeiros de Proença-a-Nova que, mesmo nesta situação trágica, disseram presente e estão hoje entre os 700 que estão, neste momento, a combater o incêndio de Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova".
Questionado sobre a abertura de um inquérito, o titular da pasta da Administração Interna adiantou que "sempre que há morte de operacionais, tal como relativamente a todos os incêndios de grande dimensão, é feito um inquérito técnico pela autoridade envolvente e todas as entidades parceiras".
"As indicações que temos é que se tratou de um capotamento quando se deslocavam para o teatro de operações num quadro de combate, mas num trágico acidente de viação", referiu o ministro, desejando a recuperação aos outros quatro bombeiros feridos nesse acidente, relativamente aos quais há "notícias genericamente positivas".
Considerando que os bombeiros têm a consciência do risco da sua atividade, Eduardo Cabrita revelou que "todo o equipamento estava intacto relativamente aos afetados por este acidente".
Por volta das 19:00 de hoje está prevista um novo ponto de situação sobre a evolução do combate a este incêndio, com o comandante Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco, Luís Belo Costa.
Numa conferência de imprensa hoje de manhã, o comandante Luís Belo Costa disse que o incêndio que começou no sábado em Oleiros, e que tirou a vida um bombeiro e fez seis feridos, alastrou para uma zona com pequenas aldeias.
"Admitimos que este incêndio - é necessário dizê-lo com realismo - possa envolver mobilização do dispositivo até terça ou quarta-feira, fazendo uma monitorização permanente do nível de resposta", declarou Eduardo Cabrita, no final de uma reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional (CCON), na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa.
"Estão, neste momento, no terreno mais de sete centenas de operacionais, 14 meios aéreos e oito máquinas de rasto já em operação", avançou o ministro da Administração Interna, em declarações aos jornalistas, pelas 12:00.
De acordo com Eduardo Cabrita, "a prioridade é a salvaguarda da vida humana, com a realização das evacuações que se vieram a demonstrar necessárias".
Assim, o governante adiantou que está, desde sábado, "em contacto muito próximo", com os presidentes das Câmaras Municipais de Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova, considerando que existe "uma plena conjugação na resposta, quer operacional, quer no apoio às populações".
"Estamos a colocar todos os esforços na contenção do incêndio e na proteção das populações, fazendo o combate de trás para a frente e nos flancos onde esse combate é tecnicamente viável", referiu o titular da pasta da Administração Interna.
O governante indicou ainda as condições meteorológicas previstas para esta região de Castelo Branco, com "temperaturas que poderão vir hoje até 43 graus, ventos superiores a 65 quilómetros/hora e níveis de humidade muito baixos".
Sobre a morte do bombeiro Diogo Dias, de 21 anos, do corpo de Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, na sequência de um acidente de viação na deslocação para o combate a este incêndio, em que ficaram feridos mais quatro operacionais, o ministro da Administração Interna voltou a manifestar "consternação, solidariedade, reconhecimento pela capacidade de dedicação extrema mais uma vez testemunhada pelos bombeiros portugueses".
"Marca-nos a todos e motiva-nos também para homenageá-lo, respondendo ativamente a esta ocorrência", declarou o governante.
Eduardo Cabrita realçou ainda "o sentido patriótico e de coragem dos bombeiros de Proença-a-Nova que, mesmo nesta situação trágica, disseram presente e estão hoje entre os 700 que estão, neste momento, a combater o incêndio de Oleiros, Sertã e Proença-a-Nova".
Questionado sobre a abertura de um inquérito, o titular da pasta da Administração Interna adiantou que "sempre que há morte de operacionais, tal como relativamente a todos os incêndios de grande dimensão, é feito um inquérito técnico pela autoridade envolvente e todas as entidades parceiras".
"As indicações que temos é que se tratou de um capotamento quando se deslocavam para o teatro de operações num quadro de combate, mas num trágico acidente de viação", referiu o ministro, desejando a recuperação aos outros quatro bombeiros feridos nesse acidente, relativamente aos quais há "notícias genericamente positivas".
Considerando que os bombeiros têm a consciência do risco da sua atividade, Eduardo Cabrita revelou que "todo o equipamento estava intacto relativamente aos afetados por este acidente".
Por volta das 19:00 de hoje está prevista um novo ponto de situação sobre a evolução do combate a este incêndio, com o comandante Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco, Luís Belo Costa.
Numa conferência de imprensa hoje de manhã, o comandante Luís Belo Costa disse que o incêndio que começou no sábado em Oleiros, e que tirou a vida um bombeiro e fez seis feridos, alastrou para uma zona com pequenas aldeias.