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Schaeuble: Portugal "provavelmente" não vai precisar de mais ajuda

O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, disse hoje que "provavelmente" nem Portugal nem a Irlanda vão precisar de mais ajuda financeira, mas ressalvou que os mercados financeiros "nem sempre são racionais", em entrevista ao germânico Die Welt.

08 de Setembro de 2013 às 17:41
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Na entrevista, citada pela agência financeira Bloomberg, o ministro das finanças alemão afirma ainda que conceder uma nova redução da dívida à Grécia não seria uma boa ideia, porque causaria novamente incerteza sobre o futuro do país e, por arrasto, da zona euro.

 

O responsável, de resto, sublinhou que a Grécia tem feito melhor que o previsto nalgumas áreas, no dia seguinte ao primeiro-ministro da Grécia, Antonio Samaras, ter vaticinado, num discurso em Thessaloniki, que, no próximo ano, o país já poderá voltar ao crescimento.

 

A recessão económica da Grécia vai ser menor que o previsto, devido ao aumento do turismo para níveis sem precedentes, e o próximo ano já será de crescimento da economia, disse no sábado o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras.

 

"Este ano a recessão será menor que o previsto, com o turismo a ter um ano recorde, com o número de visitantes a chegar ou até ultrapassar os 18 milhões", disse o primeiro-ministro grego num discurso na cidade nortenha de Thessaloniki.

 

O turismo deve gerar uma receita que rondará os 11 mil milhões de euros em receitas diretas e mais de 30 mil milhões de modo indirecto, "o que não estava previsto no orçamento para este ano", argumentou Samaras.

 

A economia da Grécia contraiu-se 3,8% no segundo trimestre, o melhor resultado dos últimos três anos, e melhorando a estimativa inicial de uma queda de 4,6% no Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com os dados divulgados na sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas.

 

A Grécia está prestes a atingir um excedente orçamental primário (descontando o pagamento de juros dos empréstimos internacionais) este ano, o que poderá abrir espaço para uma redução do fardo da dívida em 2014 e permitir "ao país deixar para trás a era dos acordos com a 'troika'", acrescentou o primeiro-ministro.

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