O responsável, "antecipando" a próxima reunião do Eurogrupo, agendada para 05 de maio, apontou que nessa data já será conhecida a decisão do Governo - o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho indicou esta semana que a mesma será revelada antes do encontro de Bruxelas - e, admitindo não ter qualquer indicação sobre qual será a opção de Portugal, opinou que as condições atuais são propícias à chamada "saída limpa".

"Nós estamos todos, e não só Portugal, a beneficiar de um tempo de grande otimismo dos mercados, não só na zona euro, mas na Europa e nas economias mais industrializadas. Como tal, também Portugal, e a forma como vejo é que se deve tirar partido destas condições financeiras muito, muito favoráveis", disse.

"Os tempos são bons para refinanciamento", reforçou.

Na próxima reunião do Eurogrupo, a última antes do fim do programa de assistência a Portugal (17 de maio), a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, irá dar conta formalmente aos seus parceiros da zona euro da decisão do Governo português sobre como pretende sair do programa, designadamente se pedirá ou não uma linha de crédito cautelar.