“Portugal anunciou que vai [sair do programa de resgate] sem pedir aos seus parceiros internacionais uma linha cautelar. Isso é possível graças à aplicação rigorosa do programa nos últimos três anos que produziu resultados impressionantes”, salientou o presidente da Comissão Europeia numa nota escrita enviada às redacções.

“A maioria dos graves desequilíbrios económicos que levaram à crise foi ou está a ser corrigida. As bases para o crescimento sustentável foram estabelecidas. E a confiança dos investidores voltou. É com satisfação que se ouve o primeiro-ministro português dizer que o país continuará no caminho para umas finanças públicas sólidas e para a estabilidade financeira e a competitividade”, adiantou.

Durão Barroso reconhece que “não foi um processo isento de dor - longe disso - mas era inevitável. Gostaria de elogiar o povo português pelos esforços e sacrifícios significativos para construir um futuro melhor. A sua determinação merece o nosso total respeito.”

O ainda presidente da Comissão Europeia, salienta que Portugal “vai agora andar pelo próprio pé”, realçando que este é um “sucesso para a Europa.”

“A conclusão bem-sucedida deste programa mostra as capacidades imensas de Portugal e dos portugueses para saírem mais fortes da crise. Portugal terá assim a confiança necessária para responder aos desafios que ainda se lhe colocam, e para construir uma sociedade mais próspera e justa”, conclui.