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Uma necessidade que só vai crescer

De mais-valia a necessidade. Eis como as empresas de recrutamento veem a evolução da formação para executivos. Também as empresas e os profissionais dão cada vez mais prioridade à formação.

09 de Maio de 2024 às 14:38
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Perante os desafios atuais, a formação de executivos deixou de ser apenas uma mais-valia e está rapidamente a transformar-se numa necessidade para profissionais e empregadores que queiram manter-se atualizados num mercado laboral em constante evolução.

 

Os números disponíveis  indicam que esse processo de atualização já está a ser visto como uma prioridade. Segundo o Guia Hays 2024, 12% dos profissionais qualificados a atuar em Portugal terão apostado em formação executiva até ao momento. Por outro lado, uma percentagem considerável dos empregadores indica que estão a oferecer formação interna (30% formação online e 21% formação presencial), ou formação externa (17% referem formação online e 12% formação presencial). E 15% dos empregadores indicam estar a disponibilizar cursos certificados aos seus colaboradores.

 

Necessidade de adaptação constante

Para Benedita Lencastre, senior consultant da Hays, vivemos num período de "transformação e adaptação constante". "A evolução das tecnologias e da inteligência artificial veio criar uma grande necessidade de atualização e desenvolvimento de novas estratégias por parte das empresas." Na perspetiva da consultora, as organizações e os profissionais que "não procurarem informar-se e utilizar estas novas ferramentas terão sérias dificuldades em acompanhar a evolução do mercado". Por outro lado, "com um mercado cada vez mais competitivo e informado, vê-se nos profissionais uma preocupação crescente pela atualização de competências estratégicas e abrangentes", refere a responsável.

"A evolução das tecnologias e da inteligência artificial veio criar uma grande necessidade de atualização e desenvolvimento de novas estratégias por parte das empresas." Benedita Lencastre, senior consultant da Hays

Formação evolui com novas necessidades

Também para Nuno Moreira, managing director da Stanton Chase Portugal, "a evolução da formação de executivos tem sido influenciada por uma série de variáveis ao longo dos últimos anos". Na sua opinião, "as mudanças nas exigências do mercado, como a boa governação, os avanços das tecnologias, as novas estratégias de gestão, bem como uma compreensão mais profunda das competências relacionais necessárias para liderar, num ambiente cada vez mais complexo e exigente, levam a uma clara reflexão sobre os modelos de formação". E pergunta: "Ora, se o trabalho mudou, as ferramentas e as metodologias mudaram, como podemos manter-nos relevantes?" Em resposta a esta situação, "a evolução da formação de executivos está cada vez mais personalizada, prática e holística, e reconhece a importância de diferentes competências de gestão para o sucesso das organizações", afirma.

 

Proximidade às empresas

Na mesma linha de análise, também Filipa Peixoto, expert manager da Randstad, considera que a formação de executivos "deve ser cada vez mais pensada de forma a responder aos desafios do futuro, quer sejam relacionados com o negócio ou com as pessoas". Para este efeito devem ser criadas e dinamizadas "por profissionais muito próximos dos contextos empresariais e com um nível elevado de componente prática, para que consigam impactar as suas empresas e negócios", recomenda a responsável. "Além da partilha de conceitos, é fundamental criar condições pedagógicas para trabalhar e desenvolver competências determinantes para o futuro como, por exemplo, visão estratégica, pensamento crítico e gestão da mudança", afirma Filipa Peixoto.

 

Competências em áreas cruciais

Na perspetiva de Pedro Branco, diretor executivo da Egor, a tecnologia tem vindo a substituir o trabalho humano nas áreas mais técnicas, enquanto as pessoas são redirecionadas para as áreas ligadas à humanidade, à sustentabilidade e à gestão da tecnologia. Paralelamente, "os executivos continuam a ser extremamente pressionados para a consecução dos melhores resultados organizacionais, agora com recurso à tecnologia".

 

Hoje, afirma o diretor, "os profissionais executivos têm de ter, "particularmente, fortes competências em quatro áreas". São essas áreas, na sua análise: "A gestão com visão estratégica, que impõe decisões rápidas, impactantes, mas com pouca informação disponível; marketing e vendas, na medida em que os negócios continuam a precisar de escoar os seus produtos e serviços para serem sustentáveis economicamente; a transformação digital, sendo que tudo acontece na dimensão digital e online, desde a compra de bens e serviços à experiência do consumidor". E por fim, mas não menos importante, "competências interpessoais, nomeadamente de liderança, gestão de equipas, comunicação, relacionamento interpessoal, capacidade de influência, gestão da mudança, entre vários outros aspetos", conclui.

"Os executivos continuam a ser extremamente pressionados para a consecução dos melhores resultados organizacionais,
agora com recurso à tecnologia."
Pedro Branco, direto executivo da Egor
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