O ISVOUGA – Instituto Superior de Entre Douro e Vouga tem na sua origem uma ligação muito forte ao meio empresarial da região. O instituto tem como entidade titular a Fundação Terras de Santa Maria da Feira, que reúne, entre outras entidades, várias empresas da região, e que se constituiu também com o objetivo de formar pessoas que pudessem aportar valor acrescentado ao meio empresarial.
Foi esta ligação que orientou o ISVOUGA no sentido de lançar cursos de licenciatura e de mestrado na área das ciências empresarias, jurídicas e de engenharia, e de avançar com uma aposta na formação avançada. Conforme nos explica Adelina Portela, a diretora da instituição: "Para além desta formação dita de base, o ISVOUGA percebeu a necessidade cada vez mais premente da formação permanente, ao longo da vida, e especializada, direcionada para executivos."
Foi neste contexto que a instituição avançou com o IEE- ISVOUGA Executive Education. "Trata-se de uma submarca do ISVOUGA, que agrega a formação não graduada, como as pós-graduações; a formação de especialização avançada; a formação em tecnologias de informação (que designamos por ISVOUGA Techskills); bem como a formação à medida e em parceria", explica Adelina Portela.
Ao nível das pós-graduações, o instituto avançou primeiro com o Marketing Digital e e-commerce, que está já na sua 12.ª edição, e depois com a pós-graduação em Recursos Humanos e Relações Laborais, que já vai na sua 6.ª edição. Mais recentemente, o instituto criou as pós-graduações em Contabilidade e Gestão Pública, e em Maquinação Avançada, esta última em parceria com o CENFIM. Refira-se igualmente a organização de três edições de um curso de especialização avançado em Direito de Trabalho, bem como de vários cursos techskills, em parceria com a SAGE X3, PHC e CEGID. O instituto encontra-se igualmente a preparar novas formações para breve, também em parceria com o CESAE ( Centro de Serviços e Apoio às Empresas) e com a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).
Mais procura
Na experiência da diretora do ISVOUGA, "a tendência de procura deste tipo de formação é crescente", acreditando que assim ainda irá continuar. "Isto porque a evolução – a todos os níveis – é cada vez mais rápida, o que exige atualização de conhecimentos. Mas também pela procura de requalificação no contexto de uma vontade de mudar de vida."
Na perspetiva de Adelina Portela, "cada vez mais um curso já não é para a vida toda, assim como cada vez menos as pessoas estão dispostas a desenvolver a mesma atividade durante toda a sua vida ativa". Ora, observa a responsável, "esta vontade de mudança exige muitas vezes nova formação". "Por outro lado, as pessoas sentem cada vez mais necessidade de formação focada e especializada, pela complexidade que a vida moderna vai assumindo", acrescenta.
Impacto claro
Sobre o impacto nos formandos e nas organizações, a perceção que a diretora tem é que "estas formações causam de facto grande impacto, quer ao nível do desempenho profissional efetivo, pelas novas e diferentes ferramentas que os diplomados levam para a sua atividade profissional, quer ao nível formal de ascensão e progressão nas respetivas carreiras profissionais". Esse desempenho profissional individual "acaba também por contribuir coletivamente para a inovação e o desenvolvimento de processos produtivos, assim se demonstrando que o conhecimento é de facto imprescindível para a sustentabilidade e desenvolvimento económicos", conclui.