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Fernanda Botelho: “Não podemos continuar a odiar as plantas silvestres”

“É urgente deixar de odiar as urtigas só porque picam, as silvas porque arranham, os mentrastos porque crescem demasiado depressa ou as serralhas porque são muito altas”. A lista de Fernanda Botelho é enorme. Ela é uma espécie de guardiã das ervas silvestres. “Todas estas plantas são recursos alimentares e medicinais e etnobotânico”, diz a herbalista, autora dos livros “Ervas que se comem” e “Uma Mão Cheia de Plantas que Curam”, entre outros. Fernanda Botelho quer honrar as “plantas de má fama”.
Lúcia Crespo, Pedro Ferreira e fotografia 01 de Setembro de 2023 às 11:00

"Deveria ser proibido morrer sem cheirar o perfume de uma flor de laranjeira", costuma dizer Fernanda Botelho, a mulher que se confunde com as plantas. Nasceu e cresceu entre a Praia do Magoito, em Sintra, e Torres Vedras. Viveu vários anos em Inglaterra - e no mundo inteiro -, estudou na Scottish School of Herbal Medicine, fez formações em botânica, fitoterapia e pedagogia e escreveu os livros "Ervas que se Comem" e "Uma Mão Cheia de Plantas que Curam", entre muitos outros. Organiza passeios de reconhecimento de plantas e faz parte do projeto A Recoletora, que junta botânicos, chefs e artistas para recuperar a reputação das plantas silvestres, também chamadas de "invasoras, daninhas, exóticas, bravias, infestantes, fora do lugar, indesejadas". A herbalista portuguesa quer honrar as "plantas de má fama". E diz mesmo: "Não há ervas daninhas - elas são insubmissas".


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