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Petrolífera britânica afunda mais de 50% após corte de metas de produção

As ações da Tullow Oil estão em queda livre a bolsa britânica. O CEO já se demitiu.

Reuters
Negócios com Bloomberg 09 de Dezembro de 2019 às 09:12

A Tullow Oil emitiu esta segunda-feira mais um alerta ao mercado, reduzindo as expectativas de produção que levaram à suspensão do pagamento de dividendos. A petrolífera britânica anunciou ainda a saída do CEO e do diretor de exploração.

 

As ações da companhia estão a reagir em forte queda, com uma desvalorização de 50,5% para 70 pence, o que representa o valor mais baixo em mais de uma década.

 

Este desempenho surge depois da Tullow Oil ter anunciado que a produção em 2020 vai situar-se entre 70 a 80 mil barris de petróleo por dia e nos próximos três anos ficará no limite inferior deste intervalo. Esta estimativa representa uma queda significativa face ao previsto para este ano (87 mil barris) e ao registado no passado.

 

A empresa tem enfrentado vários problemas na produção, sobretudo nos campos petrolíferos que tem em várias regiões africanas. O CEO Paul McDade e o administrador de operações não resistiram a mais esta ronda de notícias negativas a apresentaram a demissão, num movimento que a Bloomberg classifica de saída da velha guarda da petrolífera britânica. O fundador Aidan Heavey tinha abandonado a empresa no ano passado.  

 

Antes da queda de hoje, as ações já tinham perdido mais de 50% este ano, uma vez que a empresa tinha vindo a cortar metas de produção à medida que os problemas de exploração no Gana se avolumaram.

 

A Tullow Oil foi parceira da Galp na concessão para explorar petróleo na bacia do Alentejo, sendo que em 2010 alienou os 50% que detinha aos brasileiros da Petrobras.

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