Notícia
Alibaba vai para a bolsa de Hong Kong em altura de tumultos
No meio de um território em tumulto, a Alibaba decidiu que agora é que era o momento de entrar na bolsa de Hong Kong, que agradece o “empurrão”, já que perde 10% desde final de março.
O grupo Alibaba, de Jack Ma, vai entrar na bolsa de Hong Kong, garantindo, no entanto, que Nova Iorque continuará a ser o seu principal mercado.
Hong Kong será, assim, a segunda jurisdição na qual o grupo ficará cotado. Segundo a Bloomberg, o grupo de Jack Ma pretende divulgar o preço de colocação antes da abertura do mercado norte-americano no próximo dia 20 de novembro, para arrancar a negociação em bolsa a 26 de novembro. Deverão ser colocadas a um preço de desconto, que poderá ser de cerca de 5%, em relação à cotação norte-americana. Na sessão de quarta-feira, a Alibaba caia em Nova Iorque mais de 2%. As ações em Hong Kong deverão ser oferecidas com um desconto de até 5% do equivalente nos Estados Unidos da América. A empresa espera, com o dinheiro que vai encaixar, reforçar alguns dos seus serviços complementares de vendas.
Uma operação, na qual vai colocar 500 milhões de novas ações, repartidas por uma oferta internacional de 487,5 milhões de títulos e uma tranche local de 12,5 milhões de ações. Há, ainda, uma opção para colocar mais 75 milhões de ações ao abrigo do chamado "greenshoe" (lote suplementar que os bancos podem colocar no mercado para estabilização do valor da ação).
Poderá, com isto, levantar perto de 12 mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros), naquela que será a maior colocação na bolsa de Hong Kong desde 2010. O grupo ainda detém o recorde do maior IPO (oferta pública inicial) a nível mundial, quando entrou na bolsa de Nova Iorque e garantiu 25 mil milhões de dólares. Esse recorde poderá, em dezembro, ser pulverizado pela entrada em bolsa da Saudi Aramco.
Estão envolvidos nesta colocação do grupo Alibaba o CICC (China International Capital Corp), o Credit Suisse, o Citigroup, o JPMorgan, a Morgan Stanley, o HSBC e o ICBC, segundo a Bloomberg.
Esta colocação do maior grupo chinês representa uma vitória para a bolsa de Hong Kong, numa altura em que o território está a ferro e fogo, com os protestos, desde final de março, de movimentos pró-democracia, em contestação a interferência do governo chinês. E acontece numa altura de guerra comercial entre EUA e China.
A bolsa de Hong Kong, aliás, cai 10% desde final de março, quando começaram os protestos. E a economia de Hong Kong entrou, entretanto, em recessão, o que acontece pela primeira vez numa década. "A venda de ações da Alibaba ocorre no meio de uma instabilidade política que atingiu o sentimento do mercado acionista no centro financeiro da Ásia, com a violência aumentando acentuadamente nos últimos dias", salienta Pedro Amorim, analista da corretora Infinox, relembrando, aliás, que a empresa planeava avançar com esta dispersão no início do ano, mas decidiu, em agosto, adiar a operação, depois da intensificação dos protestos no verão.
Esta agitação poderá levar o grupo Alibaba a rever o tamanho da oferta. "Embora seja uma oferta grande e atraente de uma das empresas mais conhecidas da China, é possível que o tamanho da transação precise ser revisto, tendo em vista a agitação em curso e a deterioração da situação".
Hong Kong será, assim, a segunda jurisdição na qual o grupo ficará cotado. Segundo a Bloomberg, o grupo de Jack Ma pretende divulgar o preço de colocação antes da abertura do mercado norte-americano no próximo dia 20 de novembro, para arrancar a negociação em bolsa a 26 de novembro. Deverão ser colocadas a um preço de desconto, que poderá ser de cerca de 5%, em relação à cotação norte-americana. Na sessão de quarta-feira, a Alibaba caia em Nova Iorque mais de 2%. As ações em Hong Kong deverão ser oferecidas com um desconto de até 5% do equivalente nos Estados Unidos da América. A empresa espera, com o dinheiro que vai encaixar, reforçar alguns dos seus serviços complementares de vendas.
Poderá, com isto, levantar perto de 12 mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros), naquela que será a maior colocação na bolsa de Hong Kong desde 2010. O grupo ainda detém o recorde do maior IPO (oferta pública inicial) a nível mundial, quando entrou na bolsa de Nova Iorque e garantiu 25 mil milhões de dólares. Esse recorde poderá, em dezembro, ser pulverizado pela entrada em bolsa da Saudi Aramco.
Estão envolvidos nesta colocação do grupo Alibaba o CICC (China International Capital Corp), o Credit Suisse, o Citigroup, o JPMorgan, a Morgan Stanley, o HSBC e o ICBC, segundo a Bloomberg.
Esta colocação do maior grupo chinês representa uma vitória para a bolsa de Hong Kong, numa altura em que o território está a ferro e fogo, com os protestos, desde final de março, de movimentos pró-democracia, em contestação a interferência do governo chinês. E acontece numa altura de guerra comercial entre EUA e China.
A bolsa de Hong Kong, aliás, cai 10% desde final de março, quando começaram os protestos. E a economia de Hong Kong entrou, entretanto, em recessão, o que acontece pela primeira vez numa década. "A venda de ações da Alibaba ocorre no meio de uma instabilidade política que atingiu o sentimento do mercado acionista no centro financeiro da Ásia, com a violência aumentando acentuadamente nos últimos dias", salienta Pedro Amorim, analista da corretora Infinox, relembrando, aliás, que a empresa planeava avançar com esta dispersão no início do ano, mas decidiu, em agosto, adiar a operação, depois da intensificação dos protestos no verão.
Esta agitação poderá levar o grupo Alibaba a rever o tamanho da oferta. "Embora seja uma oferta grande e atraente de uma das empresas mais conhecidas da China, é possível que o tamanho da transação precise ser revisto, tendo em vista a agitação em curso e a deterioração da situação".