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Aço dispara e está em valores registados em plena crise do Lehman Brothers

O Governo chinês reduziu a produção de aço em 28 cidades para reduzir a poluição durante o período mais frio do ano.

Um funcionário observa o esvaziamento habitual de um reservatório de aço na fábrica de aço de Celsa Steel UK Ltd, em Cardiff, no Reino Unido.
Bloomberg
05 de Dezembro de 2017 às 15:38
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Os preços do aço continuam a disparar e estão em máximos de quase dez anos, atingindo assim valores registados em plena crise financeira após o colapso do Lehman Brothers.

Os cortes de produção decretados na China – o maior produtor mundial de aço são a principal causa para o aumento de preço desta commoditie. O governo chinês reduziu a produção em 28 cidades daquele país para reduzir a poluição durante o período mais frio do ano. 

O preço do aço subiu esta terça-feira, dia 5 de Dezembro, pelo sexto dia consecutivo para 5.044 yuans (645 euros) por tonelada. O valor mais elevado desde Setembro de 2008, mês em que a Lehman Brothers entrou em insolvência.


Os ganhos impulsionados pelas autoridades chinesas estão a aumentar as margens das centrais eléctricas e, simultaneamente, a estimular a procura pelo material com maior nível de ferro, especialmente acima de 65%, porque é menos poluente.

Jay Hambro, CEO da IRC, a maior produtora de alumínio do Reino Unido, disse à Bloomberg TV que a tendência de subida destas matérias-primas deverá continuar. "Há muito debate sobre carros electrónicos ou a diesel, autónomos ou não, mas todos vão ser construídos com estas matérias-primas".

Saber mais trading Lehman Brothers China IRC CEO Jay Hambro
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