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A União Europeia vai avançar com uma emissão de "dívida verde" de 225 mil milhões de euros, uma quantia que representa cerca de 30% do Plano de Recuperação de 750 mil milhões de euros. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira, dia 16 de setembro, pela presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, no discurso sobre o Estado da União.
Este montante agora anunciado será praticamente o equivalente a todas as emissões de "green bonds" - títulos emitidos com o objetivo de captar investimentos para projetos de sustentabilidade e amigos do ambiente - feitas no ano passado, o que significa que operação será a maior de sempre, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.
"Vou garantir que também levamos o financiamento verde para outro nível", reforça von der Leyen, realçando que a União Europeia (UE) é "líder mundial em políticas de finanças verdes e o maior emissor de títulos verdes em todo o mundo". O objetivo desta operação é que se possam financiar "programas europeus de hidrogénio e renovação".
Os países da União Europeia têm acelerado as emissões de títulos verdes neste ano, com a Alemanha a fazê-lo ainda no início deste mês, mas ainda atrás de França, o país que mais dívida emitiu com a finalidade de mitigar as alterações climáticas.
O plano agora anunciado por von der Leyen segue em linha com os objetivos definidos pela CE, principalmente desde que a política alemã assumiu a sua liderança. Aquando da aprovação do Plano de Recuperação de 750 mil milhões de euros, para ajudar os países da região a recuperar desta crise pandémica, a instituição tinha definido que cerca de um terço deste valor seria para práticas amigas do ambiente.
Nova meta para emissões de CO2
Mas a emissão de títulos verdes não é o único ponto que von der Leyen anunciou para levar avante a sua transição para uma economia conjunta sustentável. A líder da CE mostrou-se mais ambiciosa na meta comunitária para redução de emissões poluentes, que passa de 40% para 55% até 2030.
"A Comissão propõe aumentar os objetivos para redução de emissões de dióxido de carbono em pelo menos 55% até 2030", diz a presidente da CE, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, acrescentando que "este aumento é muito para uns e que para outros fica aquém, mas a avaliação de impacto que realizámos demonstra que a economia e a indústria conseguem fazê-lo".
Este novo objetivo traçado reforça o compromisso formal da UE com o Acordo de Paris. Agora, é esperado que todos os Estados-membro sigam esta bitola a partir do próximo ano.
"As emissões de CO2 caíram 25% desde 1990 e a economia cresceu mais de 60%", destaca von der Leyen, frisando que "agora a diferença é que existe tecnologia". A líder da CE apela aos outros países para seguirem o exemplo da instituição europeia, para "conseguirmos manter o aquecimento global abaixo dos 1,5 graus" - uma das metas do Acordo de Paris.
Este montante agora anunciado será praticamente o equivalente a todas as emissões de "green bonds" - títulos emitidos com o objetivo de captar investimentos para projetos de sustentabilidade e amigos do ambiente - feitas no ano passado, o que significa que operação será a maior de sempre, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.
"Vou garantir que também levamos o financiamento verde para outro nível", reforça von der Leyen, realçando que a União Europeia (UE) é "líder mundial em políticas de finanças verdes e o maior emissor de títulos verdes em todo o mundo". O objetivo desta operação é que se possam financiar "programas europeus de hidrogénio e renovação".
Os países da União Europeia têm acelerado as emissões de títulos verdes neste ano, com a Alemanha a fazê-lo ainda no início deste mês, mas ainda atrás de França, o país que mais dívida emitiu com a finalidade de mitigar as alterações climáticas.
O plano agora anunciado por von der Leyen segue em linha com os objetivos definidos pela CE, principalmente desde que a política alemã assumiu a sua liderança. Aquando da aprovação do Plano de Recuperação de 750 mil milhões de euros, para ajudar os países da região a recuperar desta crise pandémica, a instituição tinha definido que cerca de um terço deste valor seria para práticas amigas do ambiente.
Nova meta para emissões de CO2
Mas a emissão de títulos verdes não é o único ponto que von der Leyen anunciou para levar avante a sua transição para uma economia conjunta sustentável. A líder da CE mostrou-se mais ambiciosa na meta comunitária para redução de emissões poluentes, que passa de 40% para 55% até 2030.
"A Comissão propõe aumentar os objetivos para redução de emissões de dióxido de carbono em pelo menos 55% até 2030", diz a presidente da CE, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, acrescentando que "este aumento é muito para uns e que para outros fica aquém, mas a avaliação de impacto que realizámos demonstra que a economia e a indústria conseguem fazê-lo".
Este novo objetivo traçado reforça o compromisso formal da UE com o Acordo de Paris. Agora, é esperado que todos os Estados-membro sigam esta bitola a partir do próximo ano.
"As emissões de CO2 caíram 25% desde 1990 e a economia cresceu mais de 60%", destaca von der Leyen, frisando que "agora a diferença é que existe tecnologia". A líder da CE apela aos outros países para seguirem o exemplo da instituição europeia, para "conseguirmos manter o aquecimento global abaixo dos 1,5 graus" - uma das metas do Acordo de Paris.