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Ao Negócios, João Pedro Matos Fernandes adiantou que os 12 drones, no valor de 4,5 milhões de euros, têm capacidade para voar 10 a 12 horas e um raio de ação de 100 quilómetros relativamente a quem os está a manobrar . “Já estão definidas as seis bases no país onde vão atuar, cada uma com dois drones, localizadas do Algarve ao Alto Minho e Trás-os-Montes”, adiantou o ministro, salientando a capacidade de atuarem durante 24 horas.
Se agora irão servir para reforçar a vigilância aos fogos florestais, mais tarde “esses drones vão poder ser utilizados pelos serviços do Ministério do Ambiente , que é quem os paga, para a vigilância da costa, das pedreiras, das áreas protegidas e até para a elaboração do cadastro”. “Este ano ainda não, porque é preciso integrar as bases, mas no próximo ano já poderão ser úteis para o próprio auxílio ao combate aos incêndios”, garantiu.
O ministro salientou ainda que o adiamento por um mês do prazo para a limpeza dos terrenos não se deveu apenas às restrições provocadas pelo surto da covid-19, mas pela informação que lhe foi transmitida pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera e pela Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais que “até ao fim de maio o risco de incêndio não seria elevado”. No âmbito do reforço da vigilância, Matos Fernandes realçou, a par dos drones, uma outra mudança, a coordenação a cargo da GNR.