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A colaboração, chamada Green Hydrogen Catapult, visa ajudar a construir 25 gigawatts de capacidade de hidrogénio verde até 2026, reduzindo o custo do combustível rapidamente ao longo do caminho.
Os membros fundadores da iniciativa são a ACWA Power International na Arábia Saudita, CWP Renewables, Envision Energy, Iberdrola, Orsted, Snam e Yara International.
O hidrogénio verde pode ser uma ferramenta fundamental para remover as emissões da indústria pesada, além de gerar receita extra para produtores de energia renovável. O mercado para o produto basicamente não existe atualmente, porque é muito mais caro do que o hidrogénio produzido a partir de combustíveis fósseis.
Mais empresas estão a posicionar-se como pioneiras num negócio que pode gerar centenas de biliões de dólares por ano nas próximas décadas. Para que essa expansão aconteça, as empresas envolvidas precisam se concentrar em tornar o produto mais barato.
"Nenhum de nós está preocupado que se compartilharmos muito conhecimento hoje podemos vir a perder", disse Paddy Padmanathan, CEO da ACWA, que faz parte de um plano para desenvolver um projeto de hidrogénio verde de 5 mil milhões de dólares na Arábia Saudita. "Uma oportunidade para a torta se tornar praticamente infinita é tão grande que ninguém precisa se preocupar com a sua fatia da torta hoje", defende.
Padmanathan e executivos de outras empresas realizaram uma videoconferência há cerca de uma semana para dar início à colaboração. O grupo tem como objetivo fazer parcerias em projetos potenciais, compartilhar informações sobre custos e defender políticas que beneficiem a indústria.
O Green Hydrogen Catapult faz parte da campanha Race to Zero das Nações Unidas, cuja meta é que o setor privado, cidades e regiões pressionem para que existam cortes de emissões antes das negociações climáticas da COP26 em Glasgow, no próximo ano.