O comércio e serviços, para além de não serem a resposta que o país precisa, em termos duma estratégia de desenvolvimento adequada à nossa inserção na união europeia, não necessita de nenhum incentivo para a afirmação das suas unidades mais eficientes, o crescimento do mercado assegura a sua rentabilidade.
Em janeiro de 2024 cessaram definitivamente as obrigações de pagamento para o Fundo de Compensação do Trabalho, sem se definir a data de extinção do mesmo.
Um dos problemas estruturais da governação em Portugal passa por querer fazer tudo de novo quando se chega ao poder, como se este fosse o caminho único de afirmação política.
Marcelo cometeu um dos seus piores erros enquanto presidente. O mínimo que podia fazer era pedir desculpa, em vez de insistir em emendas que ficam pior do que o soneto.
Há uma revolução a fazer, ainda. Negar o corporativismo e “cronyism” salazaristas, mas também a barbárie antimercado da esquerda radical.
Em Portugal, em 2022, os impostos indiretos representam 15% do PIB (mais dois pontos que nos nossos pares) e, contas feitas, as contribuições para a Segurança Social quedam-se por 10% do PIB, valor semelhante ao dos impostos sobre o rendimento e a riqueza.
Em caixas de cartão, por arrumar ou doar, ficam as peças de roupa que tanto prometeram, mas que deixaram de servir. Mudam-se os ventos, mudam-se as vontades. Mas em moda, tudo volta.