1. Microsoft começa o ano ao ataque em duas frentes

A Google saiu ontem incólume de uma investigação da Federal Trade Comission a práticas monopolísticas que se arrastou por 18 meses. Não teve muito tempo para respirar: a Microsoft caiu-lhe logo em cima com uma nova acusação que pressiona as mesmas autoridades no mesmo ponto.

Queixa-se que a Google trata de forma desigual os concorrentes omitindo informação relativa aos videos do YouTube, apresentados deficientemente nos aparelhos equipados com o Windows Phone. Isto enquanto oferece aplicações de qualidade nos telemóveis Android e iPhone. A Google nega, dizendo que os consumidores dispõem da mesma qualidade através das aplicações HTML5.

Mas a verdade é que não respondeu à acusação de estar a bloquear o desenvolvimento de uma aplicação nativa no Windows. O ano começa com a Microsoft ao ataque também noutra frente: comprou a R2 Studios, passo para firmar a consola XBox na distribuição de conteúdos digitais através dos televisores.

2. União Europeia

O presidente da Comissão começou o ano otimista. Barroso crê que o medo da rutura da zona euro já desapareceu e prometeu que a União Europeia estuda a calibração dos ajustes das medidas fiscais "para minimizar o seu impacto social". Mas há nuvens cinzentas no regresso das férias: a UE está preocupada com a possibilidade do regulador bancário alemão estar a inibir a livre movimentação de capitais no mercado comum europeu.

3. Segurança Social

O número de inscritos na Segurança Social espanhola baixou 4,57% ao longo de 2012 - dado que o governo se apressou a celebrar, juntando-o à ligeira diminuição do desemprego. O número de 16.442.681 está ao nível de 2003. Mas não vale a pena lançar foguetes: a proporção entre trabalhadores (16,3 milhões) e pensionistas (8,4 milhões) baixou para menos de 2 - o nível mais baixo desde 1997. A melhoria deve-se ao aumento dos párias - gente que "caiu" das estatísticas.

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