Opinião
A esquina do Rio
Quando o disco começa e se ouvem os versos "Tristeza não tem fim/ Felicidade sim", percebe-se que há aqui qualquer coisa de diferente.
Back to basics
A diplomacia é a arte de se ir dizendo "cãozinho lindo" até se encontrar uma pedra para lhe atirar.
Will Rogers
Televisão
Quando o disco começa e se ouvem os versos "Tristeza não tem fim/ Felicidade sim", percebe-se que há aqui qualquer coisa de diferente. Estes versos fazem parte de "A Felicidade", um dos grandes êxitos de Tom Jobin, em parceria com Vinicius de Moraes, que aqui surge cantado pela portuguesa Carminho, um dos nomes do Fado da nova geração. Atrever-se a fazer um disco baseado em canções de Jobin é uma aventura, ainda para mais quando conta com duetos com Marisa Monte, Chico Buarque e Maria Bethânia. A direcção musical e arranjos foram de Paulo Jobim e o acompanhamento foi da Banda Nova, onde além de Paulo e Daniel Jobin estão Jaques Morelenbaum e Paulo Braga. O que é surpreendente neste disco é que Carminho recusa abrasileirar-se e canta no seu estilo próprio, uma opção inteligente que ao princípio parece estranha mas depois se compreende. A sua interpretação é foneticamente tão diferente, que, por exemplo, no dueto com Chico Buarque em "Falando de Amor", o contraste entre os dois intérpretes se torna num desafio atraente. Para mim, a interpretação de "Wave - Fundamental é mesmo o amor/É Impossível ser feliz sozinho", com letra e música de Tom Jobin, é talvez o momento mais alto do disco, logo seguido de "Retrato em Branco e Preto".
Semanada
• Uma investigação do Observatório Europeu da Droga e da Toxidependência sinaliza um aumento do consumo de ecstasy e indica que a cocaína continua a ser a droga mais consumida em Portugal • o mesmo estudo indica que em Lisboa o consumo destas drogas é maior que em Paris • a ministra da Justiça admitiu que há prisões onde se regista falta de comida para os detidos • as prisões portuguesas devem sete milhões de euros a fornecedores • 41 euros é quanto custa ao Estado cada preso por dia; Pedro Dias, o foragido que se entregou em directo à RTP, diz-se inocente e pediu a saída da prisão • Sandra Felgueiras, que se dispôs a acompanhar essa rendição, afirmou que "Pedro Dias é uma pessoa que cria conforto" • segundo a PJ, Pedro Dias é também suspeito de ter roubado antiguidades e obras de arte no Alentejo há quatro anos e algumas dessas peças furtadas foram encontradas na casa do suspeito e de familiares • a Autoridade de Mobilidade e dos Transportes recebeu 4.576 queixas de utentes no primeiro semestre, uma grande parte tendo por alvo o Metropolitano de Lisboa • a Gatewit, uma plataforma que geria compras do Estado, foi impedida de operar ao fim de vários meses de queixas, por incumprimento "grave e reiterado", designadamente a cobrança de serviços que por lei são gratuitos • em Portugal, há centros de procriação assistida com ovócitos, espermatozóides e embriões guardados há dez anos, sem serem reclamados • "Não estou nada arrependido de ter estado na política, mas menos arrependido estou de ter saído", afirmou Fernando Nogueira numa recente entrevista.
Dixit
Nunca tinha tido oportunidade de colocar a mim mesmo esta questão: será que as minhas canções são literatura?
Bob Dylan, no discurso enviado à Academia Sueca a propósito da atribuição do Nobel.
Folhear
Um dos mais fascinantes livros sobre fotografia que me foi dado descobrir nos últimos tempos foi "Seeing Things - A Kid's Guide To Looking At Photographs", de Joel Meyerowitz, um fotógrafo norte-americano, de Nova Iorque, que se destacou por ser um dos precursores de uma utilização criativa da fotografia a cores numa época em que o preto e branco era ainda largamente dominante. Com uma carreira longa de ensino da fotografia, ele é também autor de quase duas dezenas de livros. Agora, para a prestigiada editora norte-americana Aperture, ele fez este livro dedicado às crianças. "Escolhi as fotografias deste livro com a esperança de que aquilo que vão descobrir ao olhar para essas imagens possa encorajar-vos a abrir os olhos e a mente para que possam encarar o mundo à vossa volta de uma nova maneira", escreve Meyerowitz na introdução ao livro. A primeira fotografia apresentada é de Henri Cartier-Bresson, na Gare de Saint-Lazare, em 1932. E a segunda é uma das imagens mais célebres de uma das referências do autor, Eugène Atget, o tocador de órgão, de 1890. As imagens escolhidas percorrem mais de um século de fotografia e todas merecem um texto que as enquadra e as analisa, mostrando-as para além das evidências. E isto é o que faz deste livro uma obra não só para crianças mas para todos os que verdadeiramente se interessam por compreender a fotografia. "Seeing Things", disponível na Amazon, edição original da Aperture.
Gosto
Artur Anselmo, Presidente da Academia das Ciências, defende que, em relação ao acordo ortográfico, "o normal é o respeito pelas ortografias nacionais".
Não gosto
As empresas públicas de transportes têm um passivo que já ultrapassa os 20 mil milhões de euros.
Ver
Para ver, hoje recomendo um documentário feito para televisão há uma década. Esta é uma semana particularmente interessante para trazer aqui esta obra, em paralelo com a cerimónia do Nobel onde Patti Smith, em nome de Bob Dylan, fez uma arrepiante interpretação (disponível no YouTube) de "A Hard Rain's Gonna Fall", uma canção de 1962. Realizado por Martin Scorsese, estreado em 2005 na PBS americana e na BBC no Reino Unido, "No Direction Home" retrata a evolução de Bob Dylan, entre 1961 e 1966, de cantor folk para voz de protesto de uma geração de jovens norte-americanos e, finalmente, para uma estrela rock de dimensão mundial. No fundo, retrata o nascimento da carreira de Dylan até ao acidente de moto que durante muito tempo o afastou dos palcos. O título é um dos versos de uma das suas canções mais conhecidas, "Like A Rolling Stone", de 1965. Para assinalar o décimo aniversário da edição original, foi agora distribuída, também no mercado português, uma nova edição de um duplo DVD que inclui imagens inéditas, versões originais de entrevistas concedidas aquando das filmagens e outro material raro. Dylan gravou mais de dez horas de entrevista no âmbito da produção, que registou também depoimentos do poeta Allen Ginsberg, de Suze Rotolo (a namorada Dylan da época, numa das suas raras entrevistas), Joan Baez e Pete Seeger, entre outros. O documentário ganhou uma série de prémios quando foi originalmente exibido e lançado em DVD e é ainda hoje uma obra de referência quando falamos de documentários sobre criadores musicais contemporâneos. "No Direction Home", 2xDVD Capitol, distribuído em Portugal pela Universal, edição especial disponível na FNAC e El Corte Inglés.
Arco da velha
Rui Rio, putativo candidato à liderança do PSD, propôs a criação de um novo imposto para pagar os juros da dívida pública.
Ouvir
Quando olhamos para o panorama da televisão em Portugal, que vemos? O canal mais visto é a TVI, seguido da SIC a alguma distância e pela RTP1, bastante mais abaixo. Mas, se olharmos para o visionamento de televisão, o quadro é um bocadinho diferente. De segunda a sexta, o conjunto dos canais de acesso livre fica um pouco acima dos 50% do total da audiência e o cabo e outras formas de televisão (YouTube, jogos e, claro, Netflix e proximamente Amazon) ficam um pouco abaixo. Mas, ao fim-de-semana, quando as pessoas estão mais tempo em casa e o desporto, sobretudo o futebol, assume maior importância, os canais de acesso livre já ficam abaixo dos 50% e as outras formas de televisão, chamemos-lhes assim, são já, no seu conjunto, maioritárias. Se olharmos para o tempo que os espectadores passam à frente do televisor, desde o início do corrente ano, detectamos uma diminuição, mas sobretudo notamos uma perda nos canais de acesso livre e um incremento nos canais de cabo e nas outras formas de consumo. Nada disto é estranho. No Reino Unido, um estudo recente mostra que o número de espectadores que utiliza o aparelho de televisão para ver YouTube duplicou desde o princípio do ano - e as pessoas entre 18 e 34 anos nesse país consomem 45 minutos de YouTube diariamente. À medida que o número de aparelhos de televisão com capacidade de conexão digital aumentar (e estão a aumentar de forma rápida), a emissão digital vai crescer - o que, a médio prazo, colocará um dilema significativo aos operadores que apostarem na emissão tradicional. Na televisão, o futuro está cheio de novos desafios.
Provar
A Tasca do João é um daqueles clássicos lisboetas que nunca engana. Existe há muitos anos, já mudou de localização várias vezes, sempre na Rua do Lumiar. A casa tem origens nortenhas, que se notam na ementa e no apuro da cozinha. Há pratos clássicos, como a posta mirandesa, temperada como manda a tradição, grelhada na brasa, acompanhada de batatas a murro e feijão verde, ou os lombinhos de porco preto na grelha, ou então, mediante encomenda, o coelho bravo à caçador, a feijoada de lebre, o cozido minhoto ou o arroz de cabidela de galo. A atestar a origem minhota, destaque, na época adequada, para uma das melhores lampreias de Lisboa. Do couvert fazem parte umas boas azeitonas, fatias de lombo fumado, em pão de milho, e pataniscas de bacalhau. A casa está sempre cheia, a clientela é fiel, o vinho da verde da casa é servido em jarros e malgas e a carta de bebidas tem boas surpresas como o Bafarela, do Douro, que acompanhou bem a posta à mirandesa - atenção que duas doses dão à vontade para três comilões. Nesta altura do ano, entre as sobremesas, destaque para o marmelo cozido. Rua do Lumiar 122, telefone 217 590 311.
A diplomacia é a arte de se ir dizendo "cãozinho lindo" até se encontrar uma pedra para lhe atirar.
Will Rogers
Televisão
Quando o disco começa e se ouvem os versos "Tristeza não tem fim/ Felicidade sim", percebe-se que há aqui qualquer coisa de diferente. Estes versos fazem parte de "A Felicidade", um dos grandes êxitos de Tom Jobin, em parceria com Vinicius de Moraes, que aqui surge cantado pela portuguesa Carminho, um dos nomes do Fado da nova geração. Atrever-se a fazer um disco baseado em canções de Jobin é uma aventura, ainda para mais quando conta com duetos com Marisa Monte, Chico Buarque e Maria Bethânia. A direcção musical e arranjos foram de Paulo Jobim e o acompanhamento foi da Banda Nova, onde além de Paulo e Daniel Jobin estão Jaques Morelenbaum e Paulo Braga. O que é surpreendente neste disco é que Carminho recusa abrasileirar-se e canta no seu estilo próprio, uma opção inteligente que ao princípio parece estranha mas depois se compreende. A sua interpretação é foneticamente tão diferente, que, por exemplo, no dueto com Chico Buarque em "Falando de Amor", o contraste entre os dois intérpretes se torna num desafio atraente. Para mim, a interpretação de "Wave - Fundamental é mesmo o amor/É Impossível ser feliz sozinho", com letra e música de Tom Jobin, é talvez o momento mais alto do disco, logo seguido de "Retrato em Branco e Preto".
• Uma investigação do Observatório Europeu da Droga e da Toxidependência sinaliza um aumento do consumo de ecstasy e indica que a cocaína continua a ser a droga mais consumida em Portugal • o mesmo estudo indica que em Lisboa o consumo destas drogas é maior que em Paris • a ministra da Justiça admitiu que há prisões onde se regista falta de comida para os detidos • as prisões portuguesas devem sete milhões de euros a fornecedores • 41 euros é quanto custa ao Estado cada preso por dia; Pedro Dias, o foragido que se entregou em directo à RTP, diz-se inocente e pediu a saída da prisão • Sandra Felgueiras, que se dispôs a acompanhar essa rendição, afirmou que "Pedro Dias é uma pessoa que cria conforto" • segundo a PJ, Pedro Dias é também suspeito de ter roubado antiguidades e obras de arte no Alentejo há quatro anos e algumas dessas peças furtadas foram encontradas na casa do suspeito e de familiares • a Autoridade de Mobilidade e dos Transportes recebeu 4.576 queixas de utentes no primeiro semestre, uma grande parte tendo por alvo o Metropolitano de Lisboa • a Gatewit, uma plataforma que geria compras do Estado, foi impedida de operar ao fim de vários meses de queixas, por incumprimento "grave e reiterado", designadamente a cobrança de serviços que por lei são gratuitos • em Portugal, há centros de procriação assistida com ovócitos, espermatozóides e embriões guardados há dez anos, sem serem reclamados • "Não estou nada arrependido de ter estado na política, mas menos arrependido estou de ter saído", afirmou Fernando Nogueira numa recente entrevista.
Dixit
Nunca tinha tido oportunidade de colocar a mim mesmo esta questão: será que as minhas canções são literatura?
Bob Dylan, no discurso enviado à Academia Sueca a propósito da atribuição do Nobel.
Folhear
Um dos mais fascinantes livros sobre fotografia que me foi dado descobrir nos últimos tempos foi "Seeing Things - A Kid's Guide To Looking At Photographs", de Joel Meyerowitz, um fotógrafo norte-americano, de Nova Iorque, que se destacou por ser um dos precursores de uma utilização criativa da fotografia a cores numa época em que o preto e branco era ainda largamente dominante. Com uma carreira longa de ensino da fotografia, ele é também autor de quase duas dezenas de livros. Agora, para a prestigiada editora norte-americana Aperture, ele fez este livro dedicado às crianças. "Escolhi as fotografias deste livro com a esperança de que aquilo que vão descobrir ao olhar para essas imagens possa encorajar-vos a abrir os olhos e a mente para que possam encarar o mundo à vossa volta de uma nova maneira", escreve Meyerowitz na introdução ao livro. A primeira fotografia apresentada é de Henri Cartier-Bresson, na Gare de Saint-Lazare, em 1932. E a segunda é uma das imagens mais célebres de uma das referências do autor, Eugène Atget, o tocador de órgão, de 1890. As imagens escolhidas percorrem mais de um século de fotografia e todas merecem um texto que as enquadra e as analisa, mostrando-as para além das evidências. E isto é o que faz deste livro uma obra não só para crianças mas para todos os que verdadeiramente se interessam por compreender a fotografia. "Seeing Things", disponível na Amazon, edição original da Aperture.
Gosto
Artur Anselmo, Presidente da Academia das Ciências, defende que, em relação ao acordo ortográfico, "o normal é o respeito pelas ortografias nacionais".
Não gosto
As empresas públicas de transportes têm um passivo que já ultrapassa os 20 mil milhões de euros.
Ver
Para ver, hoje recomendo um documentário feito para televisão há uma década. Esta é uma semana particularmente interessante para trazer aqui esta obra, em paralelo com a cerimónia do Nobel onde Patti Smith, em nome de Bob Dylan, fez uma arrepiante interpretação (disponível no YouTube) de "A Hard Rain's Gonna Fall", uma canção de 1962. Realizado por Martin Scorsese, estreado em 2005 na PBS americana e na BBC no Reino Unido, "No Direction Home" retrata a evolução de Bob Dylan, entre 1961 e 1966, de cantor folk para voz de protesto de uma geração de jovens norte-americanos e, finalmente, para uma estrela rock de dimensão mundial. No fundo, retrata o nascimento da carreira de Dylan até ao acidente de moto que durante muito tempo o afastou dos palcos. O título é um dos versos de uma das suas canções mais conhecidas, "Like A Rolling Stone", de 1965. Para assinalar o décimo aniversário da edição original, foi agora distribuída, também no mercado português, uma nova edição de um duplo DVD que inclui imagens inéditas, versões originais de entrevistas concedidas aquando das filmagens e outro material raro. Dylan gravou mais de dez horas de entrevista no âmbito da produção, que registou também depoimentos do poeta Allen Ginsberg, de Suze Rotolo (a namorada Dylan da época, numa das suas raras entrevistas), Joan Baez e Pete Seeger, entre outros. O documentário ganhou uma série de prémios quando foi originalmente exibido e lançado em DVD e é ainda hoje uma obra de referência quando falamos de documentários sobre criadores musicais contemporâneos. "No Direction Home", 2xDVD Capitol, distribuído em Portugal pela Universal, edição especial disponível na FNAC e El Corte Inglés.
Arco da velha
Rui Rio, putativo candidato à liderança do PSD, propôs a criação de um novo imposto para pagar os juros da dívida pública.
Ouvir
Quando olhamos para o panorama da televisão em Portugal, que vemos? O canal mais visto é a TVI, seguido da SIC a alguma distância e pela RTP1, bastante mais abaixo. Mas, se olharmos para o visionamento de televisão, o quadro é um bocadinho diferente. De segunda a sexta, o conjunto dos canais de acesso livre fica um pouco acima dos 50% do total da audiência e o cabo e outras formas de televisão (YouTube, jogos e, claro, Netflix e proximamente Amazon) ficam um pouco abaixo. Mas, ao fim-de-semana, quando as pessoas estão mais tempo em casa e o desporto, sobretudo o futebol, assume maior importância, os canais de acesso livre já ficam abaixo dos 50% e as outras formas de televisão, chamemos-lhes assim, são já, no seu conjunto, maioritárias. Se olharmos para o tempo que os espectadores passam à frente do televisor, desde o início do corrente ano, detectamos uma diminuição, mas sobretudo notamos uma perda nos canais de acesso livre e um incremento nos canais de cabo e nas outras formas de consumo. Nada disto é estranho. No Reino Unido, um estudo recente mostra que o número de espectadores que utiliza o aparelho de televisão para ver YouTube duplicou desde o princípio do ano - e as pessoas entre 18 e 34 anos nesse país consomem 45 minutos de YouTube diariamente. À medida que o número de aparelhos de televisão com capacidade de conexão digital aumentar (e estão a aumentar de forma rápida), a emissão digital vai crescer - o que, a médio prazo, colocará um dilema significativo aos operadores que apostarem na emissão tradicional. Na televisão, o futuro está cheio de novos desafios.
Provar
A Tasca do João é um daqueles clássicos lisboetas que nunca engana. Existe há muitos anos, já mudou de localização várias vezes, sempre na Rua do Lumiar. A casa tem origens nortenhas, que se notam na ementa e no apuro da cozinha. Há pratos clássicos, como a posta mirandesa, temperada como manda a tradição, grelhada na brasa, acompanhada de batatas a murro e feijão verde, ou os lombinhos de porco preto na grelha, ou então, mediante encomenda, o coelho bravo à caçador, a feijoada de lebre, o cozido minhoto ou o arroz de cabidela de galo. A atestar a origem minhota, destaque, na época adequada, para uma das melhores lampreias de Lisboa. Do couvert fazem parte umas boas azeitonas, fatias de lombo fumado, em pão de milho, e pataniscas de bacalhau. A casa está sempre cheia, a clientela é fiel, o vinho da verde da casa é servido em jarros e malgas e a carta de bebidas tem boas surpresas como o Bafarela, do Douro, que acompanhou bem a posta à mirandesa - atenção que duas doses dão à vontade para três comilões. Nesta altura do ano, entre as sobremesas, destaque para o marmelo cozido. Rua do Lumiar 122, telefone 217 590 311.
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