Há certamente muitas explicações para os números eleitorais que no passado dia 30 surpreenderam o país, e até o próprio António Costa. Eu gosto de acreditar que uma delas passa por os eleitores terem lido os programas dos diferentes partidos e comparado as propostas que cada um apresentou, estando hoje aptos a fiscalizar em que medida as promessas feitas em papel têm ou não seguimento na prática parlamentar e governativa.