Opinião
Sem mãe, nem pai
Há aqui qualquer coisa de crucial, desonroso e imoral tal como na política quando, por expediente, se opta por subestimar a virulência negativa dos fenómenos de corrupção, fraude e nepotismo que em tempos justamente se denunciou como pecha inaceitável doutros governantes.
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Os deputados franceses pronunciam-se pela substituição de pai e mãe por "progenitor 1" e "progenitor 2" nos formulários escolares, o bispo do Porto considera os abusos sexuais de prelados católicos fenómeno essencialmente anglo-saxónico, o governo exaspera-se com a imagem negativa que a corrupção possa dar de Portugal - temos aqui sinais de uma imensa crise civilizacional.
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