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Relatórios de Sustentabilidade do Grupo Montepio

A sustentabilidade faz parte do ADN do Grupo Montepio que é encabeçado pela Associação Mutualista Montepio, cuja criação remonta a 1840 e teve origem na sociedade civil para dar resposta a necessidades de previdência social, contribuindo para o bem-estar dos cidadãos.

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O Grupo Montepio, parte integrante da cadeia de valor do tecido empresarial português, quis informar a sociedade, e em particular as partes interessadas, comummente designadas por "stakeholders", sobre as práticas e o desempenho das organizações que constituem o Grupo, estabelecendo compromissos em relação a questões sociais, ambientais e de governança.

  

O Decreto-Lei n.º 89/2017, de 28 de julho, que transpôs para a legislação portuguesa a diretiva europeia sobre divulgação de informação não financeira, refere que a publicação deste tipo de reporte contribui, justamente, para analisar o desempenho das empresas e o seu impacto na sociedade, identificar os riscos de sustentabilidade das empresas e reforçar a confiança dos seus investidores e dos seus consumidores.

 

Não obstante, antes da publicação do decreto-lei, o Grupo Montepio deu início à construção de relatórios anuais de informação não financeira, em 2015, sobre a atividade de 2014 de três entidades que trabalham sob a mesma marca: Associação Mutualista Montepio, Banco Montepio e Fundação Montepio.

 

Após o primeiro relatório, os relatórios de sustentabilidade do Grupo Montepio passaram a ser sujeitos a verificação externa, e têm vindo a incorporar informação não financeira de outras empresas participadas, designadamente a Lusitania, Companhia de Seguros, S.A. e a Residências Montepio – Serviços de Saúde S.A.

 

Os relatórios foram produzidos de acordo com o referencial internacional mais utilizado, o Global Reporting Initiative (GRI) e, de acordo com a última versão publicada por esta organização, a materialidade é fator estruturante do relatório e define o seu âmbito.

 

A abrangência do relatório visualiza-se na Matriz de Materialidade, que resulta do cruzamento da importância atribuída aos temas relevantes pela organização e as ponderações que as partes interessadas lhes concedem, quando abordadas sobre esta matéria.

 

É assim determinante a identificação das partes interessadas, que são o conjunto de pessoas ou entidades que afetam ou podem ser afetadas pelas atividades, produtos ou serviços de uma organização e o desempenho a ela associado.

 

Não menos importante na construção dos relatórios de sustentabilidade, é o conhecimento de quais são os temas relevantes da atividade da entidade que está a reportar, agregados pelos pilares económico, social e ambiental.

 

Determinada a Matriz de Materialidade, há que recolher a informação sobre a atividade desenvolvida no ano, considerada relevante, isto é, material, e redigir o relatório respondendo à Tabela GRI, caso se pretenda relatar de acordo com este referencial.

 

Para o Grupo Montepio, a mais-valia do relatório de sustentabilidade reside, não só na demonstração de transparência que se dá às partes interessadas e à sociedade sobre a atividade não financeira e a diversidade, mas também, no exercício de autoconhecimento e nas redes de colaboração que se criam na sua construção.

  

Intergrupo Economia Social do Parlamento Europeu

O Intergrupo Economia Social foi renovado por decisão unânime da Conferência de Presidentes do Parlamento Europeu.

 

A renovação daquele intergrupo, existente desde 1990, foi apoiada por mais de 100 eurodeputados de todos os partidos com representação no Parlamento Europeu.

 

De acordo com Juan António Pedreño, presidente de Social Economy Europe, esta decisão permitirá manter o principal instrumento de ligação ao processo de construção legislativa europeia e implementar "um ecossistema favorável à economia social na União Europeia", contribuindo para uma Europa com maior coesão social e territorial.

 

Análise do impacto da economia social em Espanha

  

A Confederação Empresarial Espanhola da Economia Social (CEPES) apresentou o estudo "Análisis del impacto socioeconómico de los valores e princípios de la Economía Social en España".

  

O estudo faz uma análise de impacto para conhecer melhor as implicações que os princípios da economia social têm sobre a sociedade, tendo apurado um total de benefícios líquidos anuais de 6.229 milhões de euros, dos quais 71,7% estão ligados à ocupação de coletivos com dificuldades de acesso ao emprego e 16,9% a uma maior estabilidade no emprego.

  

O estudo está disponível no sítio do Observatório Espanhol da Economia Social.

  

Técnica do Gabinete de Responsabilidade Social da Associação Mutualista Montepio

 

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