Opinião
Como sair do radar dos "Dijsselbloems" da Europa
Como se esperava, a incontenção verbal de Jeroen Dijsselbloem provocou uma barragem de críticas. Umas compreensíveis, outras nem tanto. Como a resposta de António Costa ("Numa Europa a sério, Dijsselbloem já estava demitido"), depois de qualificar o holandês de "sexista, xenófobo e racista".
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Foi um erro. Quem conhece os bastidores de Bruxelas (e os investidores conhecem) percebeu que os mimos de Costa têm pouco que ver com o deslize do holandês; foram um ajuste de contas: nas reuniões do Eurogrupo, Dijsselbloem nunca foi meigo com o programa do Governo e, quando percebia que Lisboa não o escutava, lançava alertas públicos. Aliás, não é só Costa que não gosta de Dijsselbloem; o próprio Centeno nunca disfarç
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