Opinião
As portas giratórias e a descredibilização do Estado
Se os sapatos de Centeno, governador, não fossem os de Centeno, ministro (e bastava que houvesse o mínimo de período de nojo), eu não estaria aqui a duvidar das suas intenções.
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Como o leitor sabe, esta coluna não gosta de portas giratórias, um hábito muito português. Foi por isso que esteve contra a ida de Mário Centeno para o Banco de Portugal, sem período de nojo, e é por isso que se opõe à ida de Ana Paula Vitorino para o regulador dos transportes.
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