Opinião
Fazer ou não fazer?
A máquina mediática está construída para um eleitor desinteressado, sectário e ignorante. Por isso se transforma num espetáculo onde o acessório e o supérfluo têm mais atenção do que o essencial. Os “soundbites” são espremidos e repetidos à exaustão e os políticos são criticados por não terem o carisma dos seus antecessores.
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As campanhas eleitorais para as eleições legislativas têm sido profícuas em críticas aos candidatos, não pelo conteúdo e valor das suas ideias ou pela qualidade dos programas eleitorais, mas pela forma como se apresentam, entre debates, entrevistas e “talk-shows”. Analistas políticos, jornalistas e comentadores não se têm coibido de fazer comparações com o carisma “incomparável” dos
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