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João Rodrigues Pena foi agraciado com o prémio Personalidade na quinta edição dos prémios Saúde Sustentável. O médico cirurgião, de 84 anos, foi um dos pioneiros dos transplantes em Portugal, tendo criado a unidade de transplantação no hospital Curry Cabral, em Lisboa, que hoje é dirigida pelo médico Eduardo Barroso. Esta terça-feira, recebeu o prémio das mãos do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, que lhe dedicou palavras elogiosas.
"O senhor é um dos construtores do Serviço Nacional de Saúde e não teremos nunca palavras para reconhecer aquilo que fez com inteligência, sabedoria, reserva. E por ter sabido dar continuidade a um projecto que afirma a grande qualidade do SNS", testemunhou o ministro.
Já antes do discurso do ministro, o médico Eduardo Barroso, que dirige a unidade criada por João Rodrigues Pena, lembrou o trabalho do premiado. "O doutor João, como era conhecido, conseguiu deixar [ao país] um dos maiores centros de cirurgia do fígado, pâncreas e vias biliares malignas. Começámos com muitas dificuldades", lembra.
A dada altura, Barroso "quis parar, muitos quiseram, e o senhor disse: 'amanhã, se aparecer um dador, vamos continuar'". Continuaram e hoje, a unidade do Curry Cabral aproxima-se "dos 2.500 transplantes".
João Rodrigues Pena é "modesto, talvez demasiado", segundo Eduardo Barroso, e "é a antítese do protagonismo, da pessoa que se impõe". Uma pessoa discreta que fez o que tinha de fazer para que Lisboa se tornasse uma referência na transplantação a nível mundial.
Quando recebeu o prémio, o "doutor João" não perdeu a modéstia que o caracteriza. "Sou cirurgião. Se algum mérito me cabe é ter conseguido reunir as condições e as pessoas para criar programas sustentados de transplante de órgãos em Portugal, cujos resultados não desmerecem dos países mais avançados do mundo".
"O senhor é um dos construtores do Serviço Nacional de Saúde e não teremos nunca palavras para reconhecer aquilo que fez com inteligência, sabedoria, reserva. E por ter sabido dar continuidade a um projecto que afirma a grande qualidade do SNS", testemunhou o ministro.
Já antes do discurso do ministro, o médico Eduardo Barroso, que dirige a unidade criada por João Rodrigues Pena, lembrou o trabalho do premiado. "O doutor João, como era conhecido, conseguiu deixar [ao país] um dos maiores centros de cirurgia do fígado, pâncreas e vias biliares malignas. Começámos com muitas dificuldades", lembra.
A dada altura, Barroso "quis parar, muitos quiseram, e o senhor disse: 'amanhã, se aparecer um dador, vamos continuar'". Continuaram e hoje, a unidade do Curry Cabral aproxima-se "dos 2.500 transplantes".
João Rodrigues Pena é "modesto, talvez demasiado", segundo Eduardo Barroso, e "é a antítese do protagonismo, da pessoa que se impõe". Uma pessoa discreta que fez o que tinha de fazer para que Lisboa se tornasse uma referência na transplantação a nível mundial.
Quando recebeu o prémio, o "doutor João" não perdeu a modéstia que o caracteriza. "Sou cirurgião. Se algum mérito me cabe é ter conseguido reunir as condições e as pessoas para criar programas sustentados de transplante de órgãos em Portugal, cujos resultados não desmerecem dos países mais avançados do mundo".