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No Bella Vida Viana, no Verão, os banhos dos utentes são aquecidos pelos painéis solares que a Unidade de Convalescença, que tem também uma parte de residência para idosos, instalou junto à piscina, poupando 50% dos custos nesta altura. Cá fora, no jardim, os utentes fazem exercícios e fisioterapia, quando não estão no ginásio, com vista para o mar. Tudo isto faz parte da experiência que a unidade quer dar a quem lá está ou a viver ou a fazer algum tipo de reabilitação.
"Temos um ambiente hoteleiro, instalações premium, com uma excelente exposição solar, extensas áreas verdes e uma vista de mar. Acaba por ser terapêutico", referiu Isabel Costa, administradora do grupo Bella Vida.
Entre as principais prioridades da instituição estão medidas para revalorizar resíduos e para melhorar a eficiência energética da unidade. "A nossa performance financeira melhorou, porque reduzimos em 20% os custos com energia no ano de 2014", explicou Isabel Costa.
Sónia Magalhães, directora-geral da residência de Viana, referiu que o objectivo das medidas implementadas passa por "tentar transmitir às equipas essa sensibilidade para as questões ambientais, dentro da residência e da unidade de cuidados continuados. Queremos replicar boas práticas, valorizando os resíduos orgânicos, os contaminados e os hospitalares", garantiu a responsável. Para isso foi preciso escolher os parceiros certos. "Temos tido o cuidado de fazer contratos com empresas especializadas no transporte, que tenham sempre boas práticas e que cumpram toda a parte legislativa associada aos resíduos hospitalares", garantiu Sónia Magalhães.
A Bella Vida Viana também deu formação aos colaboradores para separarem os resíduos, com o objectivo de os reciclar e mudou o combustível de aquecimento de diesel para gás propano. "Temos calhas técnicas hospitalares [que distribuem gases pelas instalações] com leads, lâmpadas de baixo consumo. E substituímos equipamentos como televisores e luminárias, o que nos reduziu os consumos entre 20 a 30% além de que melhorou a experiência do utente. É uma tecnologia mais limpa", explicou Isabel Costa.
Investimento contínuo
Estas medidas já mereceram um investimento de 200 mil euros, "no mínimo, mas acaba por ser contínuo", garantiu Isabel Costa. O dinheiro é aplicado em equipamentos, mas não só. "Depois há todo um investimento em formação. Temos parceiros de negócio com uma avença mensal, que são as empresas que se estão a assegurar que se faz a revalorização e reutilização dos resíduos", explicou a administradora do grupo Bella Vida.
A Unidade de Convalescença Bella Vida Viana está instalada num edifício que foi projectado nos anos 90 e que acabou por ser reformulado pela empresa em 2009. Entre os jardins e a piscina, os utentes contam com uma equipa de 57 pessoas.
O grupo que detém a marca Bella Vida, o Estialiving, comprou o edifício da unidade em Viana do Castelo em 2009. "Era apenas uma residência sénior e a Bella Vida, em 2011, decidiu converter 25% do seu espaço em unidade de saúde, nomeadamente de cuidados continuados", adiantou Isabel Costa. A unidade de cuidados continuados tem um acordo com a Administração Regional de Saúde, que paga os tratamentos, do orçamento do Serviço Nacional de Saúde. Os utentes da residência pagam do seu bolso. A unidade tem um total de 60 camas, 24 das quais estão com a unidade de cuidados continuados, que faz reabilitação, por exemplo, em doentes que sofreram AVC.
Isabel Costa contou ainda que "5% dos nossos clientes, neste momento, já são do mercado externo, uma forma alternativa de financiamento ao serviço nacional de saúde", disse a responsável. "Também temos recebido utentes de seguradoras e de outros subsistemas de saúde o que vai reduzindo um pouco o orçamento que a ARS tem de disponibilizar para a nossa unidade", referiu Isabel Costa.
A Bella Vida quer conquistar para a unidade de Viana mais utentes estrangeiros, tendo em conta também a estratégia nacional, que se tem focado na atracção dos idosos para Portugal. Mas não só. Foram fechadas algumas unidades a nível nacional e têm recebido nos cuidados continuados muitos utentes da área do Grande Porto, explicaram Isabel Costa e Sónia Magalhães. A maioria, mais de 60% dos utentes actuais, é do distrito de Viana. No total, trabalham 57 pessoas no apoio a estes idosos.
"Temos um ambiente hoteleiro, instalações premium, com uma excelente exposição solar, extensas áreas verdes e uma vista de mar. Acaba por ser terapêutico", referiu Isabel Costa, administradora do grupo Bella Vida.
Entre as principais prioridades da instituição estão medidas para revalorizar resíduos e para melhorar a eficiência energética da unidade. "A nossa performance financeira melhorou, porque reduzimos em 20% os custos com energia no ano de 2014", explicou Isabel Costa.
Sónia Magalhães, directora-geral da residência de Viana, referiu que o objectivo das medidas implementadas passa por "tentar transmitir às equipas essa sensibilidade para as questões ambientais, dentro da residência e da unidade de cuidados continuados. Queremos replicar boas práticas, valorizando os resíduos orgânicos, os contaminados e os hospitalares", garantiu a responsável. Para isso foi preciso escolher os parceiros certos. "Temos tido o cuidado de fazer contratos com empresas especializadas no transporte, que tenham sempre boas práticas e que cumpram toda a parte legislativa associada aos resíduos hospitalares", garantiu Sónia Magalhães.
A Bella Vida Viana também deu formação aos colaboradores para separarem os resíduos, com o objectivo de os reciclar e mudou o combustível de aquecimento de diesel para gás propano. "Temos calhas técnicas hospitalares [que distribuem gases pelas instalações] com leads, lâmpadas de baixo consumo. E substituímos equipamentos como televisores e luminárias, o que nos reduziu os consumos entre 20 a 30% além de que melhorou a experiência do utente. É uma tecnologia mais limpa", explicou Isabel Costa.
Investimento contínuo
Estas medidas já mereceram um investimento de 200 mil euros, "no mínimo, mas acaba por ser contínuo", garantiu Isabel Costa. O dinheiro é aplicado em equipamentos, mas não só. "Depois há todo um investimento em formação. Temos parceiros de negócio com uma avença mensal, que são as empresas que se estão a assegurar que se faz a revalorização e reutilização dos resíduos", explicou a administradora do grupo Bella Vida.
A Unidade de Convalescença Bella Vida Viana está instalada num edifício que foi projectado nos anos 90 e que acabou por ser reformulado pela empresa em 2009. Entre os jardins e a piscina, os utentes contam com uma equipa de 57 pessoas.
O grupo que detém a marca Bella Vida, o Estialiving, comprou o edifício da unidade em Viana do Castelo em 2009. "Era apenas uma residência sénior e a Bella Vida, em 2011, decidiu converter 25% do seu espaço em unidade de saúde, nomeadamente de cuidados continuados", adiantou Isabel Costa. A unidade de cuidados continuados tem um acordo com a Administração Regional de Saúde, que paga os tratamentos, do orçamento do Serviço Nacional de Saúde. Os utentes da residência pagam do seu bolso. A unidade tem um total de 60 camas, 24 das quais estão com a unidade de cuidados continuados, que faz reabilitação, por exemplo, em doentes que sofreram AVC.
Isabel Costa contou ainda que "5% dos nossos clientes, neste momento, já são do mercado externo, uma forma alternativa de financiamento ao serviço nacional de saúde", disse a responsável. "Também temos recebido utentes de seguradoras e de outros subsistemas de saúde o que vai reduzindo um pouco o orçamento que a ARS tem de disponibilizar para a nossa unidade", referiu Isabel Costa.
A Bella Vida quer conquistar para a unidade de Viana mais utentes estrangeiros, tendo em conta também a estratégia nacional, que se tem focado na atracção dos idosos para Portugal. Mas não só. Foram fechadas algumas unidades a nível nacional e têm recebido nos cuidados continuados muitos utentes da área do Grande Porto, explicaram Isabel Costa e Sónia Magalhães. A maioria, mais de 60% dos utentes actuais, é do distrito de Viana. No total, trabalham 57 pessoas no apoio a estes idosos.