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Conhecer as boas práticas pioneiras

As expectativas de Francisca Vargas Lopes em relação ao Prémio Saúde Sustentável são a possibilidade de ficar a conhecer o que melhor fazem as instituições ligadas à saúde em Portugal, desde o setor público ao social e ao privado.

Filipe S. Fernandes 16 de Maio de 2023 às 14:00
Francisca Vargas Lopes, vice-presidente da Associação Portuguesa de Economia da Saúde. DR
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"Uma vez que faço parte do júri pela primeira vez, confesso as minhas expectativas elevadas. Mais do que desempenhar um papel na escolha das iniciativas premiadas, o que me cativa na possibilidade de ser júri é ficar a conhecer o que melhor fazem as instituições ligadas à saúde em Portugal, desde o setor público ao social e ao privado", refere Francisca Vargas Lopes, vice-presidente da Associação Portuguesa de Economia da Saúde (APES).

A nova jurada espera conhecer "as boas práticas pioneiras no nosso país". Sublinha que tem especial interesse "em identificar quais das iniciativas contêm uma componente baseada na evidência - quer seguindo modelos estudados, quer incluindo uma vertente de monitorização; bem como as iniciativas com um alto potencial de replicabilidade e de implementação em larga escala".

A promoção da sustentabilidade no setor da saúde, "que é fundamental para uma maior eficiência e redução de custos em saúde", é um dos valores fundamentais do Prémio Saúde Sustentável, como refere Francisco Rocha Gonçalves, head of market access & public affairs da Sanofi Portugal. Adianta ainda que "é uma iniciativa que incentiva as organizações a considerarem as consequências ambientais e sociais das suas práticas e dos seus processos, promovendo a inovação e a responsabilidade social".

Segundo Francisco Rocha Gonçalves, "esta nova edição pretende distinguir iniciativas que possam contribuir para a transformação da prática da medicina e melhorar a vida das pessoas, garantindo a motivação e a inspiração necessárias para futuros projetos e iniciativas em matéria de transformação digital, impacto ambiental ou novas formas de trabalho".

As vantagens de concorrer ao PSS

O prazo de candidatura à 12ª edição do Prémio Saúde Sustentável termina a 22 de maio de 2023. Francisco Rocha Gonçalves enuncia três razões para que as instituições na área da saúde concorram. Na sua opinião "participar no Prémio Saúde Sustentável é uma oportunidade para reconhecer publicamente e amplificar as práticas e iniciativas sustentáveis que as organizações em Portugal têm vindo a implementar na área da saúde".

Em segundo lugar é uma oportunidade para as organizações se destacarem pelo seu trabalho na adoção de práticas sustentáveis num mundo que, cada vez mais, valoriza a sustentabilidade e a responsabilidade social. Finalmente, além de poder ser um exemplo a seguir, pode "ser uma vantagem competitiva na atração de investimento e de novos talentos".

Para Francisca Vargas Lopes, "além da distinção perante o mundo exterior que o prémio concede, há pelo menos duas outras mais-valias que justificam a candidatura e que se verificam mesmo caso a candidatura não seja vencedora". Em primeiro lugar valoriza-se internamente o empenho por fazer diferente e melhor das equipas e colaboradores envolvidos na iniciativa candidata. Por outro lado, dar a conhecer esta iniciativa a terceiros aumenta as possibilidades de ser "disseminada e replicada por outras entidades". "Mesmo no caso de candidaturas não vencedoras, a sua exposição ao júri pode representar novas oportunidades para a instituição que concorre", concluiu Francisca Vargas Lopes.
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