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(Entrevista publicada na edição em papel a 11 de Agosto)
"Devem ter reparado que a Carris não houve greves, ao contrário dos outros" operadores de transportes públicos, afirma José Silva Rodrigues.
Para o gestor, isto sucedeu "porque a empresa incorporou nas componentes remuneratórias dos colaboradores, sobretudo nos motoristas e guarda-freios, componentes variáveis em função do desempenho".
O presidente da Carris comprou, desta forma, a paz social? "Não comprei a paz social", responde o gestor. E acrescenta: "procurei incutir instrumentos de gestão na empresa que têm tido sucesso.
Premiar o desempenho é, para Silva Rodrigues, uma forma de levar "as pessoas a perceber que fazer de uma maneira ou fazer de outra não é indiferente". Muitas vezes, nas empresas públicas, "também se criou a ideia de que aqueles que trabalham bem como aqueles que trabalham mal recebem a mesma coisa. Isso é muito negativo".
A comunicação com os trabalhadores é outra das chaves da sua gestão, de acordo com Silva Rodrigues. "Nós, na Carris, temos uma autoridade moral que nem todos têm infelizmente. Em 2003, o que dissemos à empresa é que não podíamos continuar a viver como estávamos a viver, muito acima das nossas capacidades. A disponibilidade de recursos que tínhamos era manifestamente muito exígua, numa situação de um grande desequilíbrio patrimonial e financeiro. Sempre achei que era fundamental comunicar e dizer às pessoas o que é que tem de ser feito e porque é que vai ser feito, como vai ser feito, e que não é possível termos sucesso se as pessoas não se empenharem".
Muitas vezes "digo aos meus colaboradores que temos de funcionar como uma orquestra: não há boas orquestras sem grandes maestros, nem há grandes maestros sem boas orquestras. Ninguém entrou na empresa, e desde 2003 entraram mais de mil pessoas novas, que não fosse recebido pessoalmente por mim", refere o presidente da Carris.
"Devem ter reparado que a Carris não houve greves, ao contrário dos outros" operadores de transportes públicos, afirma José Silva Rodrigues.
Para o gestor, isto sucedeu "porque a empresa incorporou nas componentes remuneratórias dos colaboradores, sobretudo nos motoristas e guarda-freios, componentes variáveis em função do desempenho".
O presidente da Carris comprou, desta forma, a paz social? "Não comprei a paz social", responde o gestor. E acrescenta: "procurei incutir instrumentos de gestão na empresa que têm tido sucesso.
Premiar o desempenho é, para Silva Rodrigues, uma forma de levar "as pessoas a perceber que fazer de uma maneira ou fazer de outra não é indiferente". Muitas vezes, nas empresas públicas, "também se criou a ideia de que aqueles que trabalham bem como aqueles que trabalham mal recebem a mesma coisa. Isso é muito negativo".
A comunicação com os trabalhadores é outra das chaves da sua gestão, de acordo com Silva Rodrigues. "Nós, na Carris, temos uma autoridade moral que nem todos têm infelizmente. Em 2003, o que dissemos à empresa é que não podíamos continuar a viver como estávamos a viver, muito acima das nossas capacidades. A disponibilidade de recursos que tínhamos era manifestamente muito exígua, numa situação de um grande desequilíbrio patrimonial e financeiro. Sempre achei que era fundamental comunicar e dizer às pessoas o que é que tem de ser feito e porque é que vai ser feito, como vai ser feito, e que não é possível termos sucesso se as pessoas não se empenharem".
Muitas vezes "digo aos meus colaboradores que temos de funcionar como uma orquestra: não há boas orquestras sem grandes maestros, nem há grandes maestros sem boas orquestras. Ninguém entrou na empresa, e desde 2003 entraram mais de mil pessoas novas, que não fosse recebido pessoalmente por mim", refere o presidente da Carris.