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A inovação e a sustentabilidade são duas dimensões importantes, às quais o Prémio Nacional de Agricultura dá corpo e que andam aliadas. "São sempre não um fim, mas um meio para se atingir qualquer coisa", afirmou Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura e da Alimentação. Em seguida, sublinhou as três dimensões específicas do desenvolvimento societal e que marcam a agricultura e a produção primária, e que são a social, a económica e a ambiental.
A dimensão social diz-nos que "temos de servir as pessoas, e, portanto, tem de ter o desenvolvimento social associado". Deu como exemplo desta vertente a Semear, que recebeu o prémio Institucional nesta 12.ª edição dos prémios e que é a instituição que tem por objetivo a integração no emprego de pessoas com deficiências intelectuais e de desenvolvimento.
Na dimensão económica, Maria do Céu Antunes considerou que é essencial para a agricultura atrair mais jovens, "para isso precisamos de criar forma de gerar rendimento que se faz inovando através das soluções tecnológicas". Referiu ainda que "se não tivermos rentabilidade na atividade, teremos o abandono dos nossos terrenos, das nossas propriedades e não vamos conseguir garantir a nossa autossuficiência e a nossa autonomia estratégica no domínio europeu".
Um novo portal agrícola
A dimensão essencial é a ambiental, reiterou Maria do Céu Antunes. "Quando falamos da água, do sol, da biodiversidade, são os agricultores os que mais trabalham e de forma mais próxima para garantir essa sustentabilidade ambiental, porque se não tiverem água, se não tiverem um solo capaz, não são capazes de produzir e o que vão produzir vai ser muito mais caro. Não é o que o agricultor quer, ele quer preservar os seus ecossistemas de maneira a poder produzir de forma mais natural, porque isso também lhe traz menos custos", conclui a ministra do Ambiente e Alimentação.
Confessou que uma das suas grandes frustrações, enquanto ministra durante quatro anos, foi não ter conseguido melhorar a imagem dos agricultores e da agricultura portuguesa. "Precisamos de ter instrumentos que levem os nossos jovens a escolherem as ciências agrárias, precisamos que os nossos jovens escolham como meio de vida a agricultura e a transformação. Precisamos de ter veículos de comunicação que nos ajudem a fazer isso mesmo", disse Maria do Céu Antunes.
A dimensão social diz-nos que "temos de servir as pessoas, e, portanto, tem de ter o desenvolvimento social associado". Deu como exemplo desta vertente a Semear, que recebeu o prémio Institucional nesta 12.ª edição dos prémios e que é a instituição que tem por objetivo a integração no emprego de pessoas com deficiências intelectuais e de desenvolvimento.
Na dimensão económica, Maria do Céu Antunes considerou que é essencial para a agricultura atrair mais jovens, "para isso precisamos de criar forma de gerar rendimento que se faz inovando através das soluções tecnológicas". Referiu ainda que "se não tivermos rentabilidade na atividade, teremos o abandono dos nossos terrenos, das nossas propriedades e não vamos conseguir garantir a nossa autossuficiência e a nossa autonomia estratégica no domínio europeu".
Um novo portal agrícola
A dimensão essencial é a ambiental, reiterou Maria do Céu Antunes. "Quando falamos da água, do sol, da biodiversidade, são os agricultores os que mais trabalham e de forma mais próxima para garantir essa sustentabilidade ambiental, porque se não tiverem água, se não tiverem um solo capaz, não são capazes de produzir e o que vão produzir vai ser muito mais caro. Não é o que o agricultor quer, ele quer preservar os seus ecossistemas de maneira a poder produzir de forma mais natural, porque isso também lhe traz menos custos", conclui a ministra do Ambiente e Alimentação.
Precisamos de ter instrumentos que levem os nossos jovens a escolherem as ciências agrárias, precisamos que os nossos jovens escolham como meio de vida a agricultura e a transformação. Maria do Céu Antunes
Ministra da Agricultura e da Alimentação
Maria do Céu Antunes salientou que o ministério lançou recentemente o procedimento internacional para concretizar um portal único "onde queremos que os vossos cadernos de campo sejam a base da relação do agricultor com o Ministério da Agricultura, com a administração pública, e que, com isso, possamos simplificar, facilitar a vida de quem produz e de quem tem de conhecer o que está a ser produzido".Ministra da Agricultura e da Alimentação
Confessou que uma das suas grandes frustrações, enquanto ministra durante quatro anos, foi não ter conseguido melhorar a imagem dos agricultores e da agricultura portuguesa. "Precisamos de ter instrumentos que levem os nossos jovens a escolherem as ciências agrárias, precisamos que os nossos jovens escolham como meio de vida a agricultura e a transformação. Precisamos de ter veículos de comunicação que nos ajudem a fazer isso mesmo", disse Maria do Céu Antunes.