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Pondere mudar de seguro de vida

Contratar um crédito à habitação obriga a subscrever um seguro de vida, muitas vezes apresentado pela mesma instituição financeira. Aceitar este produto poderá garantir-lhe condições de financiamento mais vantajosas. Se o seu seguro estiver associado ao empréstimo, mudar de seguro pode não compensar. Caso contrário poderá ser vantajoso trocar de companhia.

31 de Outubro de 2013 às 00:13
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Os bancos não obrigam que quem contrata o financiamento aceite o seguro proposto, mas fazê-lo garante muitas vezes acesso a um "spread" mais baixo. Se vai comprar casa agora com recurso a crédito, antes de se comprometer com o seguro que o banco lhe propõe, peça simulações. Deve exigir ao banco duas: uma com o valor da prestação que pagaria com o seguro e outra sem, de modo a que possa proceder a uma comparação.

Para quem já tem empréstimo, a situação é diferente. Em primeiro lugar deve ter em atenção se o seguro contratado logo à partida está associado ao "spread". Na maior parte dos casos, os clientes têm seguros de vida que acarretam "spreads" mais vantajosos, em torno de 0,5% ou 1%, pelo que trocar de seguradora dificilmente será uma boa opção, pois actualmente as instituições financeiras cobram "spreads" que variam entre os 3% e os 8%.

Nem em todos os contratos há essa relação entre o seguro e os "spreads", pelo que há margem para poupar alguns euros por ano. Os seguros de vida são contratados pelo período de um ano e renovados automaticamente por iguais períodos. Quando a renovação estiver próxima, pode ponderar a troca.

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