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Nos mercados accionistas depressa a euforia dá lugar ao pânico. Em momentos de queda do mercado, a tentação para vender é demasiado grande. Mais do que decisões racionais, os investimentos são muitas vezes baseados nas emoções, perdendo-se bons negócios pelo caminho. Aprenda a controlar os seus receios e faça uma gestão racional das suas poupanças.
Manter o sangue frio em momentos de queda generalizada dos mercados, ou ceder à tentação de comprar acções mesmo sabendo que estas já subiram demasiado, nem sempre é fácil. Mas, pode fazer a diferença entre fazer bons e maus negócios. O controlo emocional é, por isso, a chave para uma negociação lucrativa. Os que conseguirem fugir ao "efeito manada" têm maior probabilidade de serem bem sucedidos.
"A disciplina ajuda a não tomar decisões erradas baseadas apenas na conjuntura, vender em momentos de quedas acentuadas e comprar depois de subidas generalizadas", explica o Banco Best.
Ainda assim, é fundamental reconhecer a perda e controlar a ganância. "Essa disciplina pode ser alcançada mais facilmente através da criação, antes do investimento, de barreiras de perda máxima que se está disposto a suportar ("stop-loss") e de barreiras de ganho pretendido ("stop gain") para cada investimento", acrescenta o Best. Ao fixar estes limites, o investidor irá, por exemplo, evitar ser surpreendido por uma descida abrupta do mercado.
O Best recomenda ainda os "normais conselhos, como definição de objectivos de investimento, diversificação, respeitar as necessidades de liquidez e investir em instrumentos financeiros que compreende, respeitando o perfil de risco/retorno desejado". Através do cumprimento destas regras, seguramente conseguirá evitar vários dissabores.
A crise do "subprime" trouxe maior volatilidade para os mercados. Investir num ambiente dominado pela instabilidade requer sangue frio e, para muitos, isso é impensável. Mas, contrariar o mercado, pode ser a chave do sucesso. Aprenda a controlar as suas emoções e use a cabeça para gerir os seus investimentos. O medo e a ganância não são bons conselheiros.