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Gerir as poupanças depois da reforma

O aumento da esperança média de vida permite-nos acreditar que depois da reforma teremos ainda, pelo menos, uma década pela frente. Por isso, é fundamental que mantenha a gestão das suas poupanças mesmo depois de terminar a sua vida activa. A aposta deve recair em produtos com maior liquidez e baixo risco.

31 de Outubro de 2013 às 00:05
Reuters
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A chegada à reforma não deverá significar o fim da gestão das suas poupanças, pois não sabe quantos anos ainda lhe estão reservados depois de deixar de trabalhar. Terá de garantir o melhor nível de vida possível. Por isso, se não necessitar imediatamente de todo o montante que foi poupando, continue a fazer uma gestão activa e pode até canalizá-lo para um plano financeiro pós-reforma. Algumas instituições financeiras já disponibilizam este tipo de planos, mas pode também optar por receber o montante que foi poupando sob a forma de rendas mensais vitalícias.

Como sempre, a gestão das suas poupanças deve ser adequada às suas necessidades de liquidez, aos seus objectivos e também ao pouco tempo que tem para recuperar de fortes perdas. "À medida que o momento da reforma se vai aproximando, ou mesmo já em período de reforma, o risco nas carteiras deve ser diminuído, dado que o prazo de investimento remanescente é também cada vez menor", explica Rui Castro Pacheco, subdiretor de investimentos do Banco Best.

Uma posição partilhada por António Ribeiro. O economista da Deco Proteste defende que, "nesta fase, é preferível ter o dinheiro aplicado em produtos mais líquidos e com baixo risco". São exemplos destes produtos os depósitos a prazo, os Certificados de Aforro, ou até mesmo os seguros de capitalização que, no entanto, requerem o pagamento de comissões.

 

António Ribeiro lembra que existem contas poupança-reformado que estão isentas da cobrança de impostos até um determinado montante (equivalente a três salários mínimos) mas que oferecem uma taxa de juro inferior àquela que é praticada nos tradicionais depósitos prazo.

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