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É verdade que a Renova não produz apenas papel higiénico, mas este é talvez um dos produtos mais reconhecidos da marca. Paulo Pereira da Silva, presidente da empresa, usou este produto de referência como mote para falar da indústria e como o digital já faz parte das fábricas.
Na empresa há mais de 30 anos, Paulo Pereira da Silva considera que "falar de digital é como falar de gravidade" porque o digital "está em todo o lado". "Hoje em dia, uma pessoa não estar submetida ao digital ainda é mais difícil do que não estar submetida à gravidade porque se calhar consegue ultrapassar a gravidade", mas não estar no mundo digital "tem custos imensos", referiu.
Mas o digital também acarreta desafios, dado que é uma realidade de "enorme complexidade" e as "coisa vão ser cada vez mais complexas e nós temos de nos habituar a lidar, a gerir, a complexidade". Olhando para o caso da Renova, o líder da empresa explicou que o digital provocou uma mudança "radical em tudo o que é marketing e vendas", provocando um repensar de toda a sua estrutura. Alargando o tema à indústria no geral, defendeu que a robotização, a automação e a análise de dados está a provocar "mudanças brutais", sendo que o gestor defende que não é possível não apostar nestes desenvolvimentos tecnológicos. "Tudo o que era antigamente estável, e que eram as ideias de logística, estão a ser muito alteradas com toda a esta revolução", acrescentou.
Paulo Pereira da Silva referiu-se ainda a dois aspectos que, de certa forma, estão relacionados com as mudanças que o digital impõe. Um desses pontos é a "necessidade de eficiência". "Temos que produzir com custos muito baixos, temos de ser extremamente eficientes. Senão investirmos brutalmente em todo este digital, que eu não gosto, vamos perder essa guerra" e é algo que as empresas têm de perceber, advertiu.
Por fim, referiu a necessidade de acelerar a inovação. As firmas têm de "estar constantemente a colocar produtos novos no mercado, às vezes, mesmo sem estarem totalmente testados. Há uma enorme necessidade de inovar, de criar coisas novas, satisfazer as necessidades, e eventualmente criá-las. Acho que é muito importante correr riscos. Antigamente, tentava-se ter muitas certezas [nomeadamente antes de pôr produtos no mercado]. Agora, se calhar não há tempo para ter 100%" de certeza quanto à escolha que foi feita, concluiu.
Na empresa há mais de 30 anos, Paulo Pereira da Silva considera que "falar de digital é como falar de gravidade" porque o digital "está em todo o lado". "Hoje em dia, uma pessoa não estar submetida ao digital ainda é mais difícil do que não estar submetida à gravidade porque se calhar consegue ultrapassar a gravidade", mas não estar no mundo digital "tem custos imensos", referiu.
Mas o digital também acarreta desafios, dado que é uma realidade de "enorme complexidade" e as "coisa vão ser cada vez mais complexas e nós temos de nos habituar a lidar, a gerir, a complexidade". Olhando para o caso da Renova, o líder da empresa explicou que o digital provocou uma mudança "radical em tudo o que é marketing e vendas", provocando um repensar de toda a sua estrutura. Alargando o tema à indústria no geral, defendeu que a robotização, a automação e a análise de dados está a provocar "mudanças brutais", sendo que o gestor defende que não é possível não apostar nestes desenvolvimentos tecnológicos. "Tudo o que era antigamente estável, e que eram as ideias de logística, estão a ser muito alteradas com toda a esta revolução", acrescentou.
É importante correr riscos. Antigamente, tentava-se ter muitas certezas. Agora se calhar não há tempo para ter 100% de certezas. Paulo Pereira da Silva
Presidente da Renova
Presidente da Renova
Paulo Pereira da Silva referiu-se ainda a dois aspectos que, de certa forma, estão relacionados com as mudanças que o digital impõe. Um desses pontos é a "necessidade de eficiência". "Temos que produzir com custos muito baixos, temos de ser extremamente eficientes. Senão investirmos brutalmente em todo este digital, que eu não gosto, vamos perder essa guerra" e é algo que as empresas têm de perceber, advertiu.
Por fim, referiu a necessidade de acelerar a inovação. As firmas têm de "estar constantemente a colocar produtos novos no mercado, às vezes, mesmo sem estarem totalmente testados. Há uma enorme necessidade de inovar, de criar coisas novas, satisfazer as necessidades, e eventualmente criá-las. Acho que é muito importante correr riscos. Antigamente, tentava-se ter muitas certezas [nomeadamente antes de pôr produtos no mercado]. Agora, se calhar não há tempo para ter 100%" de certeza quanto à escolha que foi feita, concluiu.