- Partilhar artigo
- ...
"Todas as empresas falam de transformação digital, mas, a maioria das empresas está a fazer evolução digital, e não transformação digital", sublinhou Rui Pereira, VP Digital Transformation da Outsystems. "O que se está a executar é uma optimização do que as empresas já fazem, à luz de nova tecnologias e de novos conceitos".
Os números dão-lhe razão. Como diz Gabriel Coimbra, "59% das organizações mundiais estão no que chamamos o digital deadlock, presas nos níveis 2 e 3 de transformação digital no nosso modelo de análise da maturidade das organizações. Basicamente as organizações fazem muitos projectos digitais, mas poucas conseguem passar para o nível seguinte, que é transformar o negócio e a experiência do cliente". Segundo ainda a IDC, 75% das organizações terão feito a transformação digital em 2027.
Saltos competitivos
"As empresas vivem iludidas de que a optimização digital as leva a dar os saltos competitivos. Mas o desafio que vemos nos mercados, mesmo no português, é dar saltos competitivos nos mercados através da transformação digital", analisa Rui Pereira. A questão é como é que as empresas passam de um modelo de evolução digital para uma real transformação.
"A nossa experiência na maioria dos mercados diz que não estamos a ver transformações digitais, mas evoluções digitais muito guiadas pelas tecnologias de informação", acentuou Rui Pereira. "Há muitas empresas que andam iludidas no digital, que não vão ter nenhuma alavancagem com este digital. Há melhorias relevantes e minimamente aceitáveis para o utilizador, mas não é transformação digital. Acho que há muito percurso para fazer e há muitas empresas que vão ficar pelo caminho."
Para Rui Pereira, o customer experience é só o lado mais visível desta transformação digital. Porque é evidente que se as empresas não preparam o seu backbone, os processos e sistemas internos para fazer face ao lipstick, os modelos novos de interacção com o cliente são, mais uma vez, uma optimização.
Um dos aspectos mais salientados é que para fazer a transformação digital há, segundo Rui Pereira, "um aspecto crítico que é a liderança, que deve ser visionária. Estas lideranças são um factor-chave na transformação digital".
Zaida Dias é digital manager da José de Mello Saúde.
Saúde com mais tecnologias
A indústria da saúde é uma das que mais tem adoptado a IoT (Internet of Things). "Recentemente um estudo considerava a saúde o terceiro sector de actividade com mais aplicações de IoT e que representava 60% de aplicação de processo ao nível de IoT, 30% dos quais em áreas de dados sensíveis, que supõem uma grande confidencialidade e privacidade de dados. Que é, aliás, uma das grandes ameaças e um dos desafios da IoT", referiu Zaida Dias, digital customer experience manager, José de Mello Saúde.
Estas tendências oferecem inúmeras oportunidades e aplicações, tanto no engagement de clientes como nos resultados de patologias, tratamentos, e até diagnósticos. Têm impacto na optimização da operação, com a redução de custos, e, ao nível mais operacional, nas medições de energia.
Como explicou Zaida Dias, esta dinâmica tecnológica e de inovação implica uma nova atitude organizacional, que é mais colaborativa. Têm múltiplas parcerias e, por exemplo, trabalham com faculdades que ajudam a explorar as novas tendências.
"Apoiamo-nos em start-ups, temos um programa com quem gostamos de colaborar e de testar os piloto junto da realidade do mercado para ver o que é que faz sentido. Apoiamo-nos em colaboradores e, até, em equipas estrangeiras, que colaboram connosco para explorarmos e entrarmos no futuro de uma forma mais confortável, pois andamos todos a apalpar terreno", concluiu Zaida Dias.
Os números dão-lhe razão. Como diz Gabriel Coimbra, "59% das organizações mundiais estão no que chamamos o digital deadlock, presas nos níveis 2 e 3 de transformação digital no nosso modelo de análise da maturidade das organizações. Basicamente as organizações fazem muitos projectos digitais, mas poucas conseguem passar para o nível seguinte, que é transformar o negócio e a experiência do cliente". Segundo ainda a IDC, 75% das organizações terão feito a transformação digital em 2027.
Saltos competitivos
"As empresas vivem iludidas de que a optimização digital as leva a dar os saltos competitivos. Mas o desafio que vemos nos mercados, mesmo no português, é dar saltos competitivos nos mercados através da transformação digital", analisa Rui Pereira. A questão é como é que as empresas passam de um modelo de evolução digital para uma real transformação.
"A nossa experiência na maioria dos mercados diz que não estamos a ver transformações digitais, mas evoluções digitais muito guiadas pelas tecnologias de informação", acentuou Rui Pereira. "Há muitas empresas que andam iludidas no digital, que não vão ter nenhuma alavancagem com este digital. Há melhorias relevantes e minimamente aceitáveis para o utilizador, mas não é transformação digital. Acho que há muito percurso para fazer e há muitas empresas que vão ficar pelo caminho."
Para Rui Pereira, o customer experience é só o lado mais visível desta transformação digital. Porque é evidente que se as empresas não preparam o seu backbone, os processos e sistemas internos para fazer face ao lipstick, os modelos novos de interacção com o cliente são, mais uma vez, uma optimização.
Um dos aspectos mais salientados é que para fazer a transformação digital há, segundo Rui Pereira, "um aspecto crítico que é a liderança, que deve ser visionária. Estas lideranças são um factor-chave na transformação digital".
Zaida Dias é digital manager da José de Mello Saúde.
Saúde com mais tecnologias
A indústria da saúde é uma das que mais tem adoptado a IoT (Internet of Things). "Recentemente um estudo considerava a saúde o terceiro sector de actividade com mais aplicações de IoT e que representava 60% de aplicação de processo ao nível de IoT, 30% dos quais em áreas de dados sensíveis, que supõem uma grande confidencialidade e privacidade de dados. Que é, aliás, uma das grandes ameaças e um dos desafios da IoT", referiu Zaida Dias, digital customer experience manager, José de Mello Saúde.
Estas tendências oferecem inúmeras oportunidades e aplicações, tanto no engagement de clientes como nos resultados de patologias, tratamentos, e até diagnósticos. Têm impacto na optimização da operação, com a redução de custos, e, ao nível mais operacional, nas medições de energia.
Como explicou Zaida Dias, esta dinâmica tecnológica e de inovação implica uma nova atitude organizacional, que é mais colaborativa. Têm múltiplas parcerias e, por exemplo, trabalham com faculdades que ajudam a explorar as novas tendências.
"Apoiamo-nos em start-ups, temos um programa com quem gostamos de colaborar e de testar os piloto junto da realidade do mercado para ver o que é que faz sentido. Apoiamo-nos em colaboradores e, até, em equipas estrangeiras, que colaboram connosco para explorarmos e entrarmos no futuro de uma forma mais confortável, pois andamos todos a apalpar terreno", concluiu Zaida Dias.